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Adriano Nuvunga Condena à Interferência do Cyril Ramaphosa nas Eleições de 9 de Outubro em Moçambique
O Académico , Activista social e Director Executivo do Centro para Democracia e Directos Humanos (CDD) Adriano Nuvunga, condenou o presidente da Pública de Africa do Sul Cyril Ramaphosa,e seu partido ANC, ter garantido o seu total apoio na eleições de 9 de outubro próximo ao partido FRELIMO, isso porque o Secretaria geral da Frelimo e Candidato Presidencial Daniel Chapo, manteve encontro com o presidente do ANC.
Numa carta Aberta que Jornal Visão Moçambique teve acesso o activista social começa por dizer que “a intervenção do presidente Ramaphosa a favor de um candidato especifico, no meio de uma campanha eleitoral, representa uma flagrante abuso de sua posição como chefe de estado e como um líder de um partido dominante numa nação vizinho”.
Nuvunga escreve ainda dizendo que atitude de interferir diretamente no processo democrático de Moçambique, colocando em risco a legitimidades eleições e comprometimento o espirito de cooperação e neutralidade que deviria prevalecer nas relações bilaterais e regionais .
O académico diz que tanto a SADC, quanto a União Africana têm normas claras que promovem a imparcialidade e a não interferência nos processos eleitorais de Estado-membros, com o objetivo de garantir as eleições livres, justas e transparentes.
“Ao tomar partido e influenciar directamente o cenário político de desrespeita essas normas, enfraquecendo o compromisso colectivo da região com a estabilidade Democrática “.
Por fim, o director executivo do CDD, na sua carta deixa apelo à união Africana a tomarem um posição firme sobre esta questão, assegurando que todos os líderes da região respeitem os princípios de não intervenção e promovam um ambiente propicio para eleições livres e justas, sem influências externas.