Eleições CTA
Álvaro Massingue eleito presidente da CTA após momentos de tensão interna
Álvaro Massingue é eleito presidente da CTA, encerrando polémica sobre a sua candidatura. Assembleia-Geral decorre em Maputo, com participação de três concorrentes.
Maputo, 15 de Maio de 2025 – Álvaro Massingue eleito presidente da CTA, encerrando uma fase de incertezas e disputas em torno do processo de sucessão de Agostinho Vuma à frente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique.
A escolha do novo dirigente máximo da CTA foi confirmada durante a Assembleia-Geral da organização, que ainda decorre na cidade de Maputo. Massingue, que lidera a Câmara de Comércio de Moçambique (CCM), superou os restantes concorrentes(88 votos), nomeadamente Lineu Candieiro((62 votos) e Maria Assunção Abdula(11 votos), depois de ultrapassados os impasses que marcaram o início do encontro.
O processo eleitoral registou momentos de tensão logo nas primeiras horas do dia, particularmente por dois factores centrais: a exclusão anterior da candidatura de Massingue e a apresentação do relatório de contas da direcção cessante, que suscitou debates acesos e questionamentos por parte dos delegados presentes.
Contudo, a Assembleia-Geral viria a aceitar formalmente a candidatura da CCM, o que permitiu a Massingue participar do escrutínio final. A sua eleição como novo presidente da CTA encerra um capítulo conturbado e abre uma nova etapa para a representação do sector privado moçambicano.
Com Álvaro Massingue eleito presidente da CTA, espera-se uma reconfiguração nas dinâmicas de diálogo entre os empresários e o Governo, numa altura em que o país enfrenta múltiplos desafios económicos e sociais.
A cerimónia de tomada de posse deverá ocorrer nas próximas horas, marcando oficialmente o início do seu mandato. Este será um período crucial para reerguer a confiança institucional e restaurar a estabilidade interna da CTA, abalada nos últimos meses por divergências internas e desentendimentos sobre a legitimidade do processo eleitoral.
Álvaro Massingue eleito presidente da CTA, assume agora o desafio de liderar uma organização que se pretende forte, unida e representativa dos diversos interesses do sector privado nacional.