Antigos Trabalhadores de Bomba de Combustível Exigem Pagamento de Salários em Atraso

Antigos funcionários de uma bomba de combustível em Xai exigem o pagamento de dois meses de salários em atraso e das indemnizações prometidas após o encerramento da empresa no início de 2024. De acordo com os ex-trabalhadores, a bomba de combustível interrompeu as suas operações no ano passado sem aviso prévio, alegando dificuldades financeiras. No entanto, a administração havia assegurado que tomaria providências para indemnizar os 26 colaboradores afetados.

Quase um ano após o encerramento, os trabalhadores denunciam que nunca receberam os valores acordados. “Já vínhamos enfrentando falta de salários e, de repente, o patrão anunciou que não poderia continuar com as operações da bomba. Ele então elaborou um plano de pagamento para indemnizações, mas até hoje não recebemos nada. Estamos com dois meses de salários em atraso, além de pré-aviso e outras pendências. Não viemos aqui para destruir a empresa, mas queremos os nossos direitos”, afirmaram.

Surpreendentemente, a empresa reabriu este ano com uma nova equipe de trabalhadores, mas nenhum dos antigos funcionários foi reintegrado. A administração alega que a empresa agora pertence a um novo patronato, que não assume a responsabilidade pelas dívidas passadas. “A empresa tem novos colaboradores e está a ser preparada para retomar as atividades. Fomos ignorados. Não chamaram nem um dos antigos trabalhadores”, disseram.

Os ex-funcionários contestam essa alegação, argumentando que, apesar da mudança de gestão, a bomba de combustível mantém o mesmo nome e, portanto, deveria cumprir com os compromissos pendentes. “Tenho 20 anos de serviço aqui, e agora estamos de mãos abanadas. A nossa preocupação é que o valor que devemos ser pagos ainda não foi regularizado”, disseram. Eles afirmam que enquanto a situação não for resolvida, a empresa não funcionará.

A equipa de reportagem tentou contactar o responsável pela empresa em Xai, mas não obteve sucesso até o momento.