Através da iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) denominada Greening Moonshot, hoje(Sábado), foi apresentada ao público o veículo eléctrico que visa reduzir a pegada de carbono das operações internas em 50% até 2030, acelerando as acções para um futuro mais sustentável.
Na ocasião, o vice-Ministro dos Recursos Minerais e Energia, Antonio Osvaldo Saide, disse que a transição energética tornou-se uma preocupação crescente e crucial, e, Moçambique reconhece a importância de adoptar uma abordagem proactiva para garantir um futuro sustentável e alinhado com as metas globais de mitigação e adaptação às mudanças climáticas.

“Somos abençoados com uma grande abundância de recursos energéticos verdes, incluindo hidroelectricidade, solar, eólica e, porque não, o gás natural, que coloca o país numa posição estratégica para aproveitar esses recursos e adoptar um caminho de desenvolvimento de baixo carbono tanto no âmbito nacional quanto regional”, disse Saide acrescentando que o Governo, está neste momento a encetar esforços para a criação de uma linha de montagem de autocarros eléctricos para transporte público de passageiros.
“Louvamos iniciativas do género, neste caso liderada pelo PNUD, pois esta viatura funciona parcialmente com base num sistema solar fotovoltaico e, encorajamos outras instituições a enveredar por iniciativas similares”, frisou o vice-Ministro dos Recursos Minerais e Energia de Moçambique.

A representante residente interina do PNUD, Christy Ahenkora, na sua intervenção, disse que como alternativa mais ecológica, o veículo eléctrico ora apresentado, é parcialmente alimentado por um sistema solar fotovoltaico (PV), alinhando com os objectivos do programa Greening Moonshot do PNUD, lançado em 2019.
“Espera-se que o veículo eléctrico reduza a pegada ecológica do PNUD Moçambique em 4,08 toneladas de dióxido de carbono por ano. Como podem ver hoje, o veículo eléctrico e a estação de carregamento correspondente estão totalmente operacionais, permitindo que as poupanças de custos sejam realocadas para apoiar outras prioridades estratégicas”.
A coordenadora residente das Nações Unidas em Moçambique, Catherine Sozi, apontou que as alterações climáticas oferecem desafios a todos, mas também oportunidades.
“Com investimentos robustos, Moçambique pode ser uma superpotência em energia renovável. Os recursos naturais e as energias renováveis do país podem impulsionar um futuro sustentável, inclusivo e verde para as pessoas e para o planeta. Agora é o momento de reunir os parceiros de desenvolvimento, a família das Nações Unidas, as instituições financeiras e as empresas tecnológicas, sob a liderança do Governo de Moçambique, para criar um impulso para a mudança”, disse Catherine.
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