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Assalto à Mão Armada em Maputo: Jovens Detidos e Bens Recuperados

Numa reportagem do programa Balanço Geral, a polícia da cidade de Maputo apresentou um caso de assalto à mão armada que resultou na detenção de cinco suspeitos e na recuperação de 14 computadores e uma motorizada. O caso envolveu dois alegados assaltantes e três supostos compradores de bens roubados.
O Assalto e a Investigação
Segundo a polícia, os assaltantes utilizaram uma arma do tipo pistola para intimidar um agente económico e roubar equipamentos informáticos. Os suspeitos entraram no estabelecimento comercial como se fossem clientes para fazer um reconhecimento do local antes de cometer o crime. O assalto resultou no roubo de 14 computadores portáteis, avaliados em 800.000 meticais.
- Reconhecimento: Um dos assaltantes entrou no estabelecimento no primeiro dia para observar o local.
- O Assalto: No dia do assalto, os criminosos intimidaram a proprietária do estabelecimento com uma arma e roubaram os computadores. A recepcionista estava presente e ficou assustada, por nunca ter visto uma arma antes.
A polícia conseguiu identificar os suspeitos através de imagens de câmaras de vigilância do próprio estabelecimento. Após o assalto, os computadores foram vendidos no mercado informal do Estrela Vermelha. A polícia também apreendeu uma motorizada que foi utilizada no transporte dos bens roubados.
Os Suspeitos e as suas Versões
Durante a reportagem, foram ouvidos os cinco suspeitos detidos, cujas idades variam entre 25 e 40 anos.
- O Assaltante com a Arma: Um dos assaltantes afirmou que a arma usada no crime era um “brinquedo” que recebeu de um amigo da África do Sul. No entanto, a polícia confirmou que a arma era de pressão, capaz de ferir e até matar. Ele admitiu ter usado a arma para cometer o assalto.
- O assaltante disse: “Não tenho muitos comentários para dizer é que eu usei para e fazer assalto”.
- O Entregador: O segundo suspeito, que trabalhava como entregador, alegou ter sido usado sem saber do crime. Ele disse que foi ao local do assalto com o outro suspeito pensando que era para comprar um portátil para a patroa, e que ficou assustado quando viu a arma.
- O entregador afirmou: “não sabia que, na verdade estava a fazer ação, fui usado, faço delivery, não sabia realmente”.
- Os Compradores: Os três outros suspeitos foram detidos por alegadamente comprar os bens roubados. Um deles alegou que emprestou dinheiro ao amigo para comprar os computadores, pensando que eram provenientes da África do Sul. Os outros dois suspeitos confirmaram a história, dizendo que apenas intermediaram a compra.
- Um dos compradores disse: “simplesmente Recebi uma chamada de um amigo… ele pediu-me acho que olha tiveres dinheiro peço tem um pequeno investimento que quero fazer”.
A Ação da Polícia e o Impacto do Crime
A polícia da República de Moçambique conseguiu recuperar os 14 computadores portáteis e a motorizada utilizada no crime. Os bens roubados foram avaliados em 800.000 meticais, mas os assaltantes venderam-nos por apenas 60.000 meticais. O porta-voz da polícia, Marta Pereira, destacou a eficácia do trabalho policial na recuperação dos bens e na detenção dos suspeitos.
- Recuperação: A polícia recuperou os bens roubados, que serão devolvidos à proprietária.
- Valor dos Bens: Os bens foram avaliados em 800.000 meticais, mas foram vendidos por apenas 60.000 meticais.
- Próximos Passos: A polícia continua a investigar outros possíveis envolvidos, incluindo um grupo que utilizou uma arma de fogo para intimidar cidadãos na via pública.
- Conclusão: Segundo o jornalista: “o crime não compensa”
A proprietária do estabelecimento, que preferiu manter-se anónima, expressou gratidão pelo trabalho da polícia na recuperação dos seus bens e relatou que a sua recepcionista ficou traumatizada com o incidente.
- A proprietária disse: “agradecemos imenso pelo trabalho da polícia pela na recuperação dos nossos bens saqueados, agradecemos a rapidez”.
O caso destaca a importância da ação rápida da polícia na resolução de crimes e na recuperação de bens roubados, e demonstra as vulnerabilidades de alguns estabelecimentos comerciais em Maputo.