A focus fistula em parceria com o Ministério da Saúde levou a cabo na quarta-feira(31.05) uma palestra de consciencialização de adolescentes e jovens sobre as causas e as consequências da fístula obstétrica, evento que decorreu no recinto da Escola Secundária da Matola na Província de Maputo.
A fístula obstétrica é uma Doença de Fórum Ginecologista que resulta da ruptura do canal vaginal causando em continência a origem urinária e em muitas situações, no nosso país, leva a exclusão social de milhares de mulheres.
Para reduzir a expansão desta doença, Médica Ginecologista Elenia Carlos explicou as causas que podem levar a esta condição.
“A Gravidez precoce é uma das principais causas mas também temos outras causas, onde a capacidade de ir a uma unidade sanitária está diminuída, demora ter este parto institucional ou seja o parto na maternidade, faz com que a mulher tenha o parto em casa ou demora ir a uma unidade sanitária ou seja, a demora de procura de serviços de cuidados de saúde ou por ignorância que não sabia que devia ter o parto na unidade sanitária, não teve uma informação a tempo para poder fazer essa consulta” Disse.
A médica foi mais longe e advertiu as adolescentes de modo a se prevenirem da Doença. “Prevenir o custo para tratar uma fístula em termos cirúrgicos é muito teluroso ou seja gasta-se muitos recursos para poderem corrigir a fístula, falamos de cirurgias que podem levar uma hora duas horas, há cirurgias que até levam 5 h. ” Frisou.
A Directora da Escola louvou a Iniciativa e apelou que as palestras desta natureza sejam frequentes. “Foi uma palestra agradável, e necessária para educação, porque não se pode esperar ou pensar que a doença só atinge a pessoas adultas então adolescentes também podem sofrer desta doença, e, é preciso de facto preveni-las dando este conhecimento do surgimento da Doença e da sua existência”, Disse.
O dia Internacional para acabar com a fístula obstétrica, é comemorado anualmente para aumentar significativamente a consciencialização, intensificar acções, fortalecer parcerias e mobilizar apoio para acabar com a patologia, no contexto mais amplo de melhoria da saúde materna, e este ano a campanha é promovida sob o lema, “acabe com a fístula agora, invista em cuidados de saúde de qualidade, capacite as comunidades”.
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