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AUMENTO INJUSTIFICADO DO CUSTO DO PROCESSO DO ALUNO GERA INDIGNAÇÃO EM ESCOLAS DA MATOLA

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Matola – O processo do aluno, documento essencial para o registo e acompanhamento académico, está a ser vendido por valores superiores ao estipulado em algumas secundárias do município da Matola. Nas escolas secundárias Machava Trevo e Unidade T3, pais e encarregados de educação manifestam-se indignados com o aumento abrupto do preço, que passou de 50/60 meticais para 200 meticais, sem qualquer justificativa oficial.

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Na escola secundária Machava Trevo, o cenário é ainda mais preocupante, uma vez que os processos já chegam assinados pelo diretor da escola. Quando questionados sobre o aumento dos preços, os responsáveis pela venda dos documentos evitam dar explicações claras, o que aumenta as suspeitas de .

“Eu não percebo como é que o preço aumentou tanto. Não há nenhuma explicação e nem dão recibo. Parece que estamos a ser burlados”, lamentou Rosa Mucavele, mãe de uma aluna da Unidade T3.

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Manuel Nhantumbo, outro encarregado, afirma que o problema afeta diretamente os pais com menos recursos: “Tenho três filhos a estudar. Como vou conseguir pagar 200 meticais por cada processo? Isso é inaceitável”.

Joana Langa, que também se mostrou insatisfeita, desabafou: “Fomos informados que o preço era 50 meticais, mas agora dizem 200 meticais. Quando pedimos um recibo, ninguém apresenta. Isso é desrespeito”.

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Mário Tovela, outro pai de aluno, criticou a falta de transparência: “O que mais dói é que o documento já está assinado pelo diretor. Isso significa que há cumplicidade lá em cima. Estamos a ser explorados!”.

Gina , mãe de dois alunos, disse que teme pela educação dos filhos: “Se começarmos o ano com esses problemas, o que esperar do resto do ano letivo? Queremos respostas claras das autoridades”.

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Por sua vez, Feliciano Mula, um encarregado que foi à escola Machava Trevo para comprar o processo do filho, mostrou-se revoltado: “É revoltante que nem sequer expliquem por que o preço subiu tanto. Muitos pais acabam a pensar que os filhos estão a roubar, porque não trazem comprovativo”.

Enquanto isso, os pais apelam à Direção Provincial de Educação da Província de Maputo e ao e Humano () para investigarem a situação e tomarem .

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Até ao fecho desta edição, nenhuma das escolas envolvidas ou as haviam prestado esclarecimentos sobre o aumento do preço do processo do aluno.

 

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OS PROFESSORES GREVISTAS SÃO OS MESMOS QUE RECLAMAM PAGAMENTO DE HORAS EXTRAS, MAS ESTÃO ENVOLVIDOS EM PRÁTICAS ILEGAIS

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Um outro aspecto que está a gerar revolta entre os encarregados de educação é o envolvimento de alguns professores no esquema de venda inflacionada do processo do aluno. Para muitos pais, esta situação é um contrassenso, uma vez que os mesmos professores que frequentemente reivindicam o pagamento de horas extras e melhores condições salariais estão agora associados a práticas que lesam diretamente as famílias.

“É difícil apoiar professores em greves quando vemos situações como estas. Como é que pedem melhorias nas condições de trabalho e, ao mesmo tempo, estão envolvidos em irregularidades? Isso é crime!”, disse indignado António Massango, pai de um aluno da escola Machava Trevo.

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Beatriz Nguenha, encarregada de dois alunos na Unidade T3, questionou a dos docentes: “Como podemos confiar na formação dos nossos filhos quando são os próprios professores a permitir ou participar em esquemas destes? Isso mina completamente a credibilidade do sistema”.

A relação de confiança entre pais, professores e o sistema de ensino está abalada, e os encarregados de educação pedem que medidas urgentes sejam tomadas para investigar e responsabilizar todos os envolvidos. “Queremos transparência e . Como os nossos filhos poderão aprender valores quando o exemplo que recebem é este?”, concluiu Alberto Mavume, outro encarregado revoltado.

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O caso continua a ser motivo de debate, e os pais esperam uma intervenção rápida das autoridades para restaurar a confiança no sistema de ensino e evitar que situações semelhantes se repitam.

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