O Presidente do Conselho de Administração da Autoridade Reguladora da Aviação de Moçambique, João de Abreu, em entrevista exclusiva ao diário Online e Semanário Digital Jornal Visão Moçambique, contou que a instituição que dirige, apesar de cingir-se na regulação dos serviços de aviação, está também atenta ao quesito de recursos humanos, apontando aos que estão em formação.

De Abreu fez um pequeno resumo daquilo que foi o ano 2022, segmentando o próximo como próspero, com atenções viradas para o licenciamento de pilotos e alguns aeroportos.

“As perspectivas e o crescimento,  do segmento do transporte aéreo e carga no país  e também na certificação  e o licenciamento  dos aeroportos, como também o licenciamento da parte dos recursos humanos  no caso de pilotos mecânicos, porque há muita gente jovem que está ser  formada e que brevemente deve ocupar os seus lugares, e a autoridade reguladora tem que estar preparada para os certificá-los e qualificá-los”, disse De Abreu.

Perspectivas para o ano de 2023

“As perspectivas de 2023 são boas, primeiro porque é cimentar as conquistas obtidas em 2022. O ano, 2023 será para estabilização e incentivo ao crescimento com medidas que atraiam  os operadores aéreos, mas, também a nosso grande desafio, é fazer com que a aviação do terceiro nível possa chegar aos distritos, pois,   agora a aviação em Moçambique aposta apenas na coluna vertebral do país  Maputo, Beira, Nampula, etc., mas, o nosso objectivo é fazer com que os pequenos operadores, que chamo de terceiro nível possam também voar aos distritos onde haja campo de aterragem”.

Qual é o foco?

De Abreu respondeu que o maior foco está inclinado para o transporte de passageiros e carga, com foco principal nos distritos e “o nosso foco agora é o desenvolvimento do turismo porque potenciamos o transporte aéreo para desenvolver o turismo e a indústria hoteleira”.