Moçambique, como signatário do Mercado Único de Transporte Aéreo Africano (SAATM), está comprometido com a integração do espaço aéreo africano.
No entanto, esse compromisso enfrenta desafios significativos na implementação prática. Apesar de avanços pontuais, como a aplicação de princípios do SAATM na rota Harare-Lusaca, o país ainda aguarda solicitações concretas de operadores africanos para exercerem liberdades aéreas mais amplas.
Durante o webinário “SAATM & Lusofonia: Oportunidades em Altitude”, realizado em 25 de Junho de 2025, especialistas apontaram que o verdadeiro obstáculo não é normativo, mas estrutural. A transportadora nacional, LAM, precisa de reestruturação urgente, com foco em gestão eficiente, sustentabilidade e alianças estratégicas. Além disso, subsídios e incentivos são considerados essenciais para viabilizar o acesso aéreo às províncias remotas.
Outro ponto crítico abordado foi a necessidade de mecanismos claros para atrair investimento estrangeiro e desenvolver Parcerias Público-Privadas robustas. A digitalização e o apoio a startups tecnológicas foram apontados como caminhos promissores, desde que exista uma estratégia nacional integrada.
Por fim, a inclusão social, a formação de jovens — sobretudo mulheres — e a criação de pacotes turísticos digitais podem redefinir o papel da aviação no desenvolvimento nacional.
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