Celebração do 1º de Maio: Taxistas que usam aplicativos reivindicam direito ao trabalho

“As alegações de ilegalidade feitas anteriormente por Massango e Muianga contra a plataforma são infundadas. Como explicam, Yango oferece apenas a tecnologia que permite a aplicação, e a operação do serviço de táxi é de responsabilidade dos parceiros locais e dos próprios motoristas. Em vez disso, os motoristas pedem ao Presidente do Conselho Municipal de Maputo, Eneas Comiche, que apoie a digitalização e acompanhe a Yango, a fim de encontrar uma solução que levante todas as alegações da DMTT”, apontam os taxistas.

Centenas de motoristas juntaram-se nesta Segunda-feira, à marcha comemorativa do 1º de Maio, organizada pela Confederação Nacional dos Sindicatos Independentes e Livres de Moçambique, na capital do país. Os taxistas exigem que o seu direito ao trabalho seja protegido e todas as barreiras removidas, para poderem aproveitar a tecnologia de aplicativos para ganhar a vida honestamente.

Os taxistas que utilizam aplicações de transporte, como o Yango, estão levantando a voz contra a perseguição e repressão que enfrentam. Estes, apelam ao Presidente do Conselho Municipal de Maputo, Eneas Comiche, através do Departamento de Mobilidade, Transporte e Trânsito (DMTT) liderado pelo Vereador Alexandre Muianga e o Director Nelson Massango, para concederem um acesso sem entraves às tecnologias inovadoras, que permitam aos condutores ganhar o seu rendimento com dignidade.

https://youtu.be/Qo9SYm_haro

Os motoristas chamam atenção para o que dizem ser hostilidade do Director do Departamento de Mobilidade, Transporte e Trânsito, e da TAXCIMA, apoiada pela DMTT, o que levou a agressões físicas não provocadas, apreensão ilegal de veículos e até prisões de motoristas que faziam viagens com o aplicativo Yango, tudo sem fundamento legal.

https://youtu.be/21GYIj5IZlA

Ao que tudo indica, os taxistas, alegam que estas acções intimidatórias têm causado prejuízos financeiros aos simples moçambicanos que tentam ganhar a vida honestamente e são um obstáculo ao desenvolvimento de oportunidades de emprego para os jovens que desejam trabalhar com esta solução de mobilidade urbana.

“As alegações de ilegalidade feitas anteriormente por Massango e Muianga contra a plataforma são infundadas. Como explicam, Yango oferece apenas a tecnologia que permite a aplicação, e a operação do serviço de táxi é de responsabilidade dos parceiros locais e dos próprios motoristas. Em vez disso, os motoristas pedem ao Presidente do Conselho Municipal de Maputo, Eneas Comiche, que apoie a digitalização e acompanhe a Yango, a fim de encontrar uma solução que levante todas as alegações da DMTT”, apontam os taxistas.

https://youtu.be/2KAt86maQ0I

A marcha dos taxistas que utilizam a app Yango insere-se na marcha da Confederação Nacional dos Sindicatos Independentes e Livres de Moçambique, que assinala o Dia Mundial do Trabalhador, e que este ano tem como lema “Unidos contra o elevado custo de vida”.