O Presidente da República de Moçambique, Daniel Chapo, discursou hoje durante a cerimónia de investidura realizada na emblemática Praça da Independência, afirmando o compromisso do seu governo com a segurança pública e a reforma do sistema judicial.
Os raptos que tiram a paz das nossas famílias, muitas vezes com a cumplicidade de quem devia proteger-nos, são um ultraje que não vamos tolerar, declarou Chapo perante uma multidão atenta.
Na cerimónia, que contou com a presença de líderes nacionais e estrangeiros, o Presidente destacou que o combate ao crime organizado será tratado como um dos pilares do seu mandato.
“Vamos enfrentar o crime organizado e garantir que a segurança volte a ser uma realidade para todos os moçambicanos”, sublinhou.
A declaração, recebida com aplausos, reforçou a promessa de que os raptos que tiram a paz de várias famílias não permanecerão impunes e que medidas concretas serão adoptadas para desmantelar redes criminosas e restaurar a tranquilidade nas comunidades.
Daniel Chapo reconheceu também as fragilidades do sistema judicial, identificando a lentidão nos processos, a insatisfação dos magistrados e as ameaças aos operadores judiciais como desafios críticos que comprometem a qualidade da justiça.
A justiça não pode ser uma promessa distante”, afirmou Chapo, comprometendo-se a transformar os tribunais num espaço de independência e eficiência. “Os tribunais estarão ao serviço do povo, com independência e eficiência, reiterou, sublinhando a necessidade de reformas profundas para reconquistar a confiança da população no sistema judicial.
O discurso de Chapo na Praça da Independência foi marcado por um tom enérgico e assertivo, apelando à união nacional para enfrentar os desafios. O Presidente assegurou que o seu governo vai investir no fortalecimento das forças de segurança e na modernização do sistema judicial, promovendo a cooperação entre o Estado e os cidadãos.
Somente juntos podemos vencer o crime organizado e garantir que Moçambique seja um país onde a paz e a justiça prevaleçam, concluiu.
A cerimónia de investidura, realizada num local histórico que simboliza a luta pela independência nacional, foi um marco para reafirmar o compromisso de Moçambique com um futuro mais seguro e justo.
Os raptos que tiram a paz de muitas famílias, principalmente de empresários de origem asiática e os desafios do sistema judicial foram temas centrais, colocando a segurança e a justiça como prioridades absolutas na agenda presidencial.
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