Daniel Nivagara recebe seu homologo de Portugal

O Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Daniel Nivagara recebeu em audiência hoje, no seu gabinete de Trabalho, o Ministro da Educação, Ciência e Inovação da República Portuguesa, Fernando Alexandre, para discutir a possibilidade de reforçar cooperação na área de ciência, tecnologia e inovação.

Um comunicado de Imprensa aponta que no encontro, Nivagara ressaltou a importância de consolidar a colaboração com Portugal na gestão do Programa de Regime Especial, não deixando para trás o estabelecimento de uma conexão entre os repositórios científicos dos dois países e incentivar a pesquisa, por meio da colaboração entre o Fundo Nacional de Investigação de Moçambique e a FCT-Portugal.

Além dos assuntos ora aludidos, Moçambique, mostrou vontade em estabelecer intercâmbio entre as instituições de ensino superior para a implementação de iniciativas de internacionalização (mobilidade de estudantes e docentes, incluindo a execução de projectos de pesquisa e extensão), e, retomar o Programa de Capacitação na gestão de indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação (CTI).

Na ocasião, Nivagara, elogiou o programa de Regime Especial, que, desde o seu início em 2012, beneficia 1.257 estudantes moçambicanos, manifestando o desejo de que o programa continue a apresentar progressos contínuos em termos de número de acessos e abrangência territorial.

O Regime Especial é a modalidade de formação através da qual os Pais e Encarregados de Educação enviam seus Filhos/Educandos para frequentarem cursos de Licenciatura em Instituições do Ensino Superior de Portugal.

Como explica o ministro Nivagara, a formação de quadros consiste nas várias modalidades, como a oferta de bolsas de estudo pelo Governo Português (internas para nível Médio-Instituto Camões) e externas para (Ensino Técnico Profissional, Licenciaturas e Pós-graduação).

Por sua vez, o Ministro da Educação, Ciência e Inovação da República Portuguesa, Fernando Alexandre, reafirmou o compromisso do seu país em reforçar a cooperação dos dois países nas áreas de interesse comum.
“Em termos de prioridade estamos alinhados e o desafio é optimizar as oportunidades de formação para os níveis de licenciatura, mestrado e Doutoramento; bem como a participação em eventos científicos”, sublinhou Fernando Alexandre.

Author: Jornal Visão Moçambique

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