‘Descobertas de Inaiá’ de Isa Colli uma brecha para contar os contornos do bullying nas escolas

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Isa Colli Inaia

Isa Colli Inaia

O livro da escritora Isa Colli que também é dona de uma editora no Brasil, conta as histórias da vida indígena e ajudam a pequenada a aprender a língua portuguesa. Aliás, esta obra literária pode ajudar os professores a acrescentar algo nas crianças  no colégio.

“É um livro muito inspirador, que tanto pode ser usado nas escolas para complementar e enriquecer as aulas de história, arte, literatura e língua portuguesa, como também pode ser uma opção de leitura para entreter a pequenada em casa nesta pandemia”, afirma Isa Colli.

O livro aborda, ainda, questões delicadas como o bullying, já que Inaiá é rejeitada por um dos colegas de turma. “Falar para adolescentes é para mim um grande desafio. E abordar o bullying é uma oportunidade para promover o diálogo e a reflexão sobre esse tema tão actual e presente na vida das nossas crianças e jovens”, afirma a autora.

A obra conta ainda os desafios e aprendizados da menina indígena Inaiá, quando ela começa a estudar numa escola fora da aldeia. A chegada da adolescente num novo estabelecimento de ensino muda a sua vida e a dos colegas de classe. Juntos, eles aprendem as tradições dos povos indígenas, as heranças culturais de diferentes nações e a importância de se respeitar as diferenças.

A história se passa no médio Solimões, na Floresta Amazónica, região rica em cultura e tradições com 185 aldeias, de 21 etnias, entre elas, a tribo Kambeba, onde vive a protagonista. Os Kambeba, originários do Peru, também são chamados Omágua, que significa o povo das águas.

O enredo mostra a riqueza dos rituais religiosos, as lendas, as danças, os costumes, a gastronomia, o artesanato e muitas outras curiosidades passadas de geração a geração pelos povos indígenas.

Uma das histórias contadas no livro é a Lenda dos Jaguares. A outra é a Lenda de Yaci, que significa Lua para os Kambeba. Há também a dança do Kuarup (nome de uma árvore sagrada), realizada em rituais fúnebres, a Acyigua, dança mística do povo guarani, feita para resgatar a alma do índio que morre assassinado; Atiaru, ritual feito pelas mulheres para afugentar os maus espíritos e atrair os bons; e a Dança da Onça, só para citar alguns exemplos.

“É um livro muito inspirador, que tanto pode ser usado nas escolas para complementar e enriquecer as aulas de história, arte, literatura e língua portuguesa, como também pode ser uma opção de leitura para entreter a garotada em casa nesta pandemia”, afirma Isa Colli.

O livro aborda, ainda, questões delicadas como o bullying, já que Inaiá é rejeitada por um dos colegas de turma. “Falar para adolescentes é para mim um grande desafio. E abordar o bullying é uma oportunidade para promover o diálogo e a reflexão sobre esse tema tão actual e presente na vida das nossas crianças e jovens”, afirma a autora.

Jornal Visão Moçambique
Author: Jornal Visão Moçambique

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