A AstraZeneca ofereceu 2,8 milhões de doses da Vacina AstraZeneca contra a COVID-19 a Moçambique através da COVAX em dezembro. Isto aumenta para cerca de 4,9 milhões, o número total de doses da Vacina AstraZeneca contra a COVID-19 fornecidas a Moçambique através da COVAX durante o ano de 2021.
A COVAX é uma iniciativa global coliderada pela Coalition for Epidemic Preparedness Innovations (CEPI, Co Aliança para Inovações em Preparação para Epidemias), pela Gavi (a Aliança de Vacinas) e pela Organização Mundial da Saúde, que trabalha com os governos e fabricantes para permitir que pessoas em todo o mundo tenha acesso às vacinas contra a COVID-19, independentemente do nível de renda.
O Ministro da Saúde, Armindo Tiago, louvou esta remessa: “Esta remessa da COVAX de Vacinas da AstraZeneca contra a COVID-19 vai fortalecer as Fases 3 e 4 do programa de vacinação de Moçambique que planeia vacinar pessoas em todo o país, particularmente nas áreas rurais. Este é um passo importante na nossa luta contra esta pandemia”.
Barbara Nel, Presidente da AstraZeneca para a região de África, disse: “Estamos muito satisfeitos por ver a chegada desta remessa de vacinas através da COVAX, incluindo a chegada de doses do ´Serum Institute of India. Esta remessa é um passo importante para que Moçambique alcance a sua meta de vacinação de 60% da população”.
Trabalhando com os nossos parceiros da COVAX, a AstraZeneca continua a acelerar o acesso equitativo às vacinas. Até à data, estima-se que a vacina da AstraZeneca tenha ajudado a prevenir 50 milhões de casos de COVID-19, 5 milhões de hospitalizações e ajudado a salvar mais de um milhão de vidas. Mais de 2,5 mil milhões de doses da vacina da AstraZeneca alcançaram mais de 170 países em todo o mundo. Destas, mais de 45 milhões foram fornecidas a África, mais de 17,5 milhões para 26 países da África Subsaariana nos últimos dois meses.
Vacina da AstraZeneca contra a COVID-19
A Vacina da AstraZeneca contra a COVID-19, (ChAdOx1-S [Recombinante]), anteriormente AZD1222, foi co-inventada pela Universidade de Oxford e pela sua empresa associada, Vaccitech. Esta usa um vector viral do chimpanzé deficiente para replicação baseada numa versão enfraquecida de um vírus da gripe comum (adenovírus) que causa infecções em chimpanzés e contém o material genético da proteína Spike do vírus SARS-CoV-2. Após a vacinação, a proteína Spike superficial é produzida, preparando o sistema imunológico para atacar o vírus SARS-CoV-2, caso este infecte o corpo mais tarde.
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