Durante a FACIM 2022
PR visita STAND da Rádio Moçambique e deixa PCA da estação pública sem sono
Depois do anúncio de uma visita às instalações da RM, pelo Presidente da República Filipe Nyusi, Abdul Naguibo, actual Presidente do Conselho de Administração da rádio pública e a maior de Moçambique, vive dias de pouco sono.
A razão da ausência do sono daquele dirigente, deve-se, em parte, ao estado em que se encontra o edifício-sede, com alguns compartimentos aos pedaços, procedimentos administrativos que deixam a desejar à classe de profissionais daquela instituição mais antiga de rádio em Moçambique, que por sinal é a maior.
Filipe Nyusi, que esteve na abertura da 57ª Edição da Feira Internacional de Maputo, visitou o Stand da Rádio Moçambique e, durante a conversa com os profissionais de rádio, prometeu se fazer às instalações da maior rádio moçambicana.
O Chefe do Estado deixou bem claro que quer “dar uma volta” à maior estação de radiodifusão nacional, ver de perto os grandes problemas que a RM SEDE, está a enfrentar.
Soube o Jornal Visão Moçambique de algumas fontes (funcionários e colaboradores), que Abudul Naguibo é o pior gestor na história da Rádio Moçambique desde à independência. A fonte vai mais longe dizendo que o actual PCA da rádio pública moçambicana, não conhece o edifício da instituição “pois ele nem tem tempo de visitar o edifício, por isso, a resposta que deu ao PR, de que ouviu e que a visita é bem-vinda, está fora da realidade”.
Filipe Nyusi, não escondeu que já tem conhecimento que algumas salas do edifício sede da RM, não estão em condições, o que o fez garantir que vai se dar tempo de visitar sem adiantar a data.
O motivo da visita do PR, fez com que, segundo nossas fontes, Abdul Naguibo começasse a mexer com as obras de manutenção de balneários que se encontram numa fase avançada de degradação, bem como a pintura do interior do edifício.
Na semana finda o presidente da República esteve de visita à cidade de Maputo, o que precipitou e o que está a acelerar os trabalhos de manutenção das instalações da sede da Rádio Moçambique.
Na mesma conversa com as fontes, foi possível descobrir que existem naquela instituição funcionários que não aceitam a reforma, sendo estes trabalhadores, desde o período pós-colonial e que tem mais de 35 anos de carreira, privando deste modo a promoção do sangue na administração da coisa pública, aliás, como é sabido, os jovens tem muito a dar.
Outra queixa dos radialistas, tem que ver com a indicação para a cobertura de eventos internacionais, onde só são destacados os jornalistas da capital do país, deixando à sua sorte, os das demais províncias do país.
Refira-se que a Rádio Moçambique foi formada após a independência, em 2 de Outubro e herdou o património da Rádio Clube de Moçambique que era a principal emissora da colónia portuguesa, criada em 1932 denominada Radiófilos.
A RM é fruto de nacionalização da então Rádio Clube de Moçambique, Oficial da Ordem Militar de Cristo a 4 de Dezembro de 1956 e Membro-Honorário da Ordem do Infante D. Henrique a 26 de Fevereiro de 1971.
Author: Jornal Visão Moçambique
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