O antigo Estadista Moçambicano, Joaquim Alberto Chissano, afirmou após exercer o seu direito de voto em Maputo, na Escola Secundária da Polana, que é preciso respeitar a vontade dos eleitores e evitar conflitos depois das eleições.
Espero que tudo termine bem, para um bom-nome de Moçambique e dos moçambicanos. Estas eleições podem ser exemplares para o nosso povo e também para o mundo inteiro já que ando muito a ver eleições, a mediar conflitos pós-eleitorais. Então, quero apelar que esta calma continue a ser depois das eleições e dos resultados, estejamos sempre em festa.
Joaquim Chissano referiu que é importante votar, como forma de não deixar que os outros decidam por si aqueles que serão os dirigentes municipais nas 65 autarquias do país.
O Antigo Presidente de Moçambique, refere que é também importante conhecer a vontade do povo por via da eleição.
Votar e um direito, mas também um dever cívico. Temos que conhecer muito bem qual é a vontade do povo e só podemos conhecer quando o povo está lá a votar.
Moçambique inicia um novo ciclo eleitoral, que além das autárquicas, prevê eleições gerais em 09 de Outubro de 2024, nomeadamente com a escolha do novo Presidente do país, cargo ao qual o actual chefe de Estado, Filipe Nyusi, já não pode, constitucionalmente, candidatar-se.
Nas eleições autárquicas de 2018, a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, no poder) venceu em 44 das 53 autarquias e a oposição em apenas nove, a Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) em oito e o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) em uma.
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