EM SUSSUNDENGA: Professora detida indiciada de sequestrar aluna

Trata-se de uma professora que dá aulas na Escola Primária 01 de Junho na Vila Municipal de Sussundenga, que vê o sol aos quadradinhos no comando distrital da PRM indiciada no crime de   sequestro de uma aluna de sete anos.

O acto aconteceu no último fim-de-semana, no distrito de Sussundenga na província de Manica, onde a suposta professora, persuadiu a menina com bolachas na sala de aula, contaram fontes do SERNIC, que depois levou a menina para a sua residência e tendo contactado um taxista para levar a menor para a cidade de Chimoio, capital provincial.

 Em conexão com o caso estão igualmente detidos indivíduos, que a professora instruiu para exigir o valor de 500.000,00MT(Quinhentos Mil Meticais), para resgatar a criança, e o taxista que transportou a criança de Sussundenga à cidade de Chimoio.

Já nas malhas do Serviço Nacional de Investigação Criminal, a professora, confessa a prática do crime e mostra o seu arrependimento.

“Estou envolvido no sequestro de uma aluna, não posso falar muito, mas o dano já aconteceu, o resto, só posso falar na presença do meu advogado” disse a indiciada.

 A população falou a nossa reportagem, que os alunos já não vão à escola por medo de serem roubados com professora.

“Nós aqui estamos com crianças em casa porque já não aceitam ir à escola, já há três dias desde que aconteceu, mesmo dar criança dez meticais, está negar porque essa bandida de professora rouba criança” relatou uma das mães.

O porta-voz do SERNIC, em Manica, Paulo Candeeiro, explicou as circunstâncias em que a professora foi neutralizada, tendo dito que, foi por fontes anónimas que o SERNIC, tomou conhecimento, tendo “após tomar conhecimento desta ocorrência o serviço nacional de investigação criminal, activou as suas linhas operativas que culminou com detenção da professora, e mais dois indivíduos em conexão com ocaso, por sinal taxista e o outro que se encontrava em Chimoio, exigindo valor de resgate ao pai da menor”, contou Candeeiro.

 Refira-se que a indiciada, para além de ser professora, ela é estudante da Universidade Católica de Manica, em Chimoio, e é comerciante de artigos entre outros por via de encomendas.