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Brasil

Empresário Bem-Sucedido é Preso por Suspeita de Tráfico Internacional

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Um homem que durante seis anos se fez passar por empresário foi detido pela Federal do , acusado de ser um elo de ligação no tráfico internacional de droga. Além de prestar apoio logístico às organizações criminosas, é suspeito de lavar dinheiro proveniente do narcotráfico.

William Baril Agat, considerado uma pessoa acima de qualquer suspeita, mantinha negócios de venda de automóveis, e agenciamento de jogadores de . No entanto, segundo as investigações, essas empresas não prestavam serviços reais, sendo utilizadas exclusivamente para a movimentação de recursos ilícitos.

A operação revelou que toneladas de cocaína eram enviadas para a Europa através de navios e aviões, tendo o Porto de Paranaguá, no Paraná, como principal ponto de saída da droga. Nos últimos quatro anos, os envolvidos movimentaram milhares de milhões de reais, recorrendo a sofisticados esquemas de .

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Interceptações telefónicas indicam que Baril planeava expandir o esquema para outros portos brasileiros. Em áudios captados pela Polícia Federal, ele menciona a intenção de testar novos pontos de embarque, garantindo que se o primeiro carregamento fosse bem-sucedido, o esquema poderia ser replicado noutros locais.

A também levou à descoberta de ligações entre os suspeitos e a máfia calabresa, na Itália. Um dos principais alvos da operação, Edmilson Menezes, conhecido como “Grilo”, foi identificado como membro da cúpula do PCC, mas morreu atropelado na Via Dutra em Outubro do ano passado.

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William Baril conseguiu evitar a detenção inicial em Dezembro, tendo abandonado a sua residência num condomínio de luxo na Grande um dia antes da operação da Polícia Federal. No entanto, entregou-se às autoridades no mês passado e a sua já apresentou um pedido de liberdade provisória.

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