♦Uma polêmica abalou a comunidade desportiva moçambicana após a revelação de acusações graves feitas por Penalva César, secretário geral do Comité Olímpico de Moçambique, contra o presidente da federação de atletismo. As alegações surgiram durante uma conversa telefônica com o atleta Titosse Taímo, que questionou sobre o direito a ajuda de custos, durante viagem para Macau.
César, indignado, revelou que o presidente da federação teria desviado fundos destinados aos atletas, alegando que este teria recebido um montante para custear despesas como vistos, mas não teria repassado integralmente o valor devido. Segundo César, a situação chegou ao ponto de acarretar problemas com o Comité Olímpico de Macau, que alegou um suposto débito devido ao não pagamento dos vistos, algo que César afirma ter providenciado.
Além disso, César apontou que o presidente teria solicitado 10 mil meticais para cada atleta, alegadamente para despesas com vistos, mas que teria retido parte desse montante, agravando ainda mais a situação.
Diante dessas acusações, César garantiu que tomará medidas para resolver a situação, assegurando que o dinheiro desviado seja restituído aos atletas lesados. A gravidade das acusações coloca em xeque a conduta ética e a transparência no tratamento dos recursos destinados aos atletas moçambicanos, ressaltando a importância da integridade e da responsabilidade na gestão desportiva do país. A promessa de César em lidar com o caso evidencia a determinação em buscar justiça e transparência, visando a proteção dos direitos e interesses dos atletas, pilares fundamentais para a integridade do desporto em Moçambique.
Fonte: Mahungo
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