EUA doam mais de 300 mil vacinas da COVID-19 a Moçambique
EUA doou mais de mil vacinas contra covid
Chegaram nesta Segunda-feira em Maputo, o lote de 300 mil vacinas doadas pelo Governo dos EUA da fabricante Johnson & Johnson contra a covid-19.
A confirmação desta entrega foi feita ontem ao Ministério da Saúde pela embaixada norte-americana em Maputo. “Dado que a vacina confere imunidade numa única dose, este carregamento irá fornecer imunidade a 302.400 moçambicanos”.
Um comunicado oficial da embaixada norte-americana avança que a referida vacina tem 86% de eficácia contra doenças graves e é eficaz contra a variante Delta, que está a predominar em plena terceira vaga da pandemia que Moçambique atravessa.
“Estou orgulhoso por podermos partilhar estas vacinas com os nossos amigos moçambicanos. Por ser uma dose única, a vacina irá duplicar o número de moçambicanos que beneficiam da imunização. Não tenho dúvidas de que isto irá ajudar a salvar muitas vidas”, afirmou o embaixador norte-americano em Maputo, Dennis W. Hearne.
A ajuda, prossegue, é mais um exemplo de força da relação entre os EUA e Moçambique e dá continuidade ao empenho norte-americano no apoio ao país para o combate ao novo coronavírus.
“Até à data, o Governo dos EUA prestou assistência avaliada em mais de 38 milhões de dólares”. A assistência incluiu 50 ventiladores doados ao Ministério da Saúde moçambicano em 2020, equipamento de protecção pessoal para profissionais de saúde, equipamento de laboratório e oxigénio, formação e financiamento para o reforço do pessoal médico, entre outras iniciativas”,
Moçambique até às 17 horas desta Segunda-feira registou mil e quatrocentos e trinta e cinco (1.435) indivíduos testaram positivo para COVID-19. Dos novos casos hoje reportados, mil e quatrocentos e dezanove (1.419) são de nacionalidade moçambicana e dezasseis (16) são estrangeiros; setecentos e sessenta e dois (762) do sexo feminino (53.1%) e seiscentos e setenta e três (673) do sexo masculino (46.9%). Todos os novos casos resultam de transmissão local.
Vinte e cinco (25) pessoas perderam a vida, sendo catorze (14) do sexo masculino e onze (11) do sexo feminino, todos de nacionalidade moçambicana, cujas idades variam entre 37 e 99 anos. Destes, três (3) óbitos foram declarados no dia 24/07/2021, dezasseis (16) no dia 25/07/2021 e seis (6) no dia 26/07/2021.
A Cidade de Maputo registou seiscentos e vinte e dois (622) casos, correspondendo a 43.3% do total dos casos novos reportados em todo o país e uma taxa de positividade de 39.3%, seguida pela Província de Maputo com duzentos e nove (209) casos, o equivalente a 14.6% do total de casos novos e uma taxa de positividade de 42%. Ao nível nacional, a Taxa de Positividade foi de 34.6%, enquanto a Taxa de Positividade Acumulada é de 15.8%. Assim, o País tem cumulativamente 111.723 casos positivos registados, dos quais 111.354 casos são de transmissão local e 369 são casos importados.
Trinta e nove (39) novos internamentos e trinta e uma (31) altas hospitalares. Até o momento, o país tem um cumulativo de 5.412 pacientes internados, dos quais 458 estão actualmente nos Centros de Internamento de COVID-19 e em outras Unidades Hospitalares (69.4% destes pacientes encontra-se na Cidade de Maputo).
Dos pacientes actualmente internados, duzentos e noventa e dois (292) são do sexo masculino (63.8%) e cento e sessenta e seis (166) são do sexo feminino (36.2%). As faixas etárias de 45 – 59 e de idade igual ou superior a 60 anos, com cento e cinquenta e três (153) e cento e sessenta e nove (169) internados, são os que têm maior número de internados, correspondendo respectivamente a 33.4% e 36.9%.
Dos indivíduos internados, cento e quarenta e cinco (145) estão em estado clínico moderado (31.7%), duzentos e noventa e um (291) estão em estado clínico grave (63.5%) e vinte e dois (22) estão em estado clínico crítico (4.8%). Destes, trezentos e noventa e oito (398) estão submetidos a oxigenoterapia (87%) e vinte e dois (22) pacientes se encontram nos cuidados intensivos (5%).
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detectado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e actualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.
Leia mais na edição PDF de Terça-feira: Edição 134 27 de Julho de 2021
Author: Jornal Visão Moçambique
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