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Internacional

EUA suspende extensão de Licença que garantia abrigo a mais de 600 mil Venezuelanos

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Imagem que ilustra a tensão migratória: um grupo de venezuelanos com malas, rostos ansiosos e olhar incerto, em frente a um edifício governamental dos EUA com a bandeira americana ao fundo, simbolizando a incerteza gerada pela suspensão da licença de abrigo.

O dos decidiu, na manhã de hoje, suspender a prorrogação de uma licença que assegurava abrigo a mais de 600 mil venezuelanos que residem em solo americano. Esta medida coloca o referido grupo num estado de limbo burocrático, uma vez que, sem uma nova definição normativa, a sua situação legal permanece incerta.

De acordo com informações prestadas na reportagem de Mariana Janjacomo, a decisão foi tomada pela chefe do Departamento de , Chris, que revogou a medida que permitia aos venezuelanos o direito de trabalhar legalmente enquanto se encontravam nos . O governo anunciou que irá decretar novas regras sobre o assunto até Domingo; caso contrário, a protecção poderá ser mantida por mais alguns meses.

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Esta decisão enquadra-se no amplo conjunto de políticas de combate à irregular que o Donald Trump tem promovido no continente americano. Nesta mesma data, o presidente sancionou uma lei que obriga as autoridades federais a deter qualquer imigrante irregular acusado de roubo ou de crimes violentos, reforçando assim o seu foco na luta contra a imigração ilegal.

Especialistas em risco político, como a consultoria de risco Eurásia, alertam que toda a região vai sentir os impactos desta postura americana. Segundo as avaliações, os países da América Central serão os principais afectados, uma vez que terão de suportar os custos associados à recepção dos deportados e poderão sofrer uma diminuição nas remessas dos emigrantes, as quais, em alguns casos, representam até 30% do PIB destes países. O México, que também se espera receber imigrantes deportados, parece ter-se preparado para enfrentar a pressão desta . Contudo, o Brasil poderá enfrentar maiores desafios, especialmente no que toca aos efeitos macroeconómicos provocados pelo fortalecimento do dólar, o que poderá enfraquecer ainda mais o real e impulsionar a inflacção.

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No âmbito das relações internacionais, a nova postura americana tem suscitado preocupações em relação à diplomacia dos Estados Unidos com os países da América Latina. Já se vislumbra um cenário de tensão, onde a abordagem de Trump poderá corroer laços diplomáticos já consolidados e abrir caminho para uma aproximação maior com a China. Em paralelo, diplomatas brasileiros negoceiam com as autoridades americanas a criação de um grupo de trabalho para assegurar as condições dos voos de brasileiros deportados dos Estados Unidos.

Enquanto o governo dos EUA prepara novas directrizes sobre a protecção dos venezuelanos, a internacional observa atentamente os desdobramentos desta decisão, que pode ter implicações significativas não só para os imigrantes, mas também para as relações exteriores e a dos países latino-americanos.

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As reacções continuam a emergir, e a análise do impacto desta política sugere que, no actual contexto, a abordagem de Trump mantém um carácter firme e controverso, reflectindo o seu compromisso em reestruturar a política de imigração e fortalecer a interna dos Estados Unidos. Mais detalhes serão aguardados à medida que o governo americano defina as novas regras até ao final da semana.

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