O Director-Geral do Instituto Nacional de Normalização e Qualidade – Instituto Público (INNOQ, IP), Geraldo Luísa Albasini, diz que a instituição que dirige vai ser implacável contra os agentes económicos que viciarem os instrumentos de medição.
Albasini fez esta advertência durante a entrevista exclusiva cedida ao “Jornal Visão Moçambique” onde disse que as bombas de combustível encontradas a cometer essa infracção, no caso de reincidência, incorrem a uma multa que pode chegar aos 50 salários mínimos da República de Moçambique arredondando para o equivalente a 250 mil meticais.
“O consumidor deve saber que existe uma autoridade que assegura os seus direitos. Quando um consumidor vai a um posto de abastecimento deve receber a quantidade certa de combustível líquido em função do valor pago”, esclareceu aquele dirigente.
A fonte revelou que para a materialização destes trabalhos a sua instituição tem a colaboração dos Conselhos Autárquicos e para as zonas que não tem autarquias trabalham com as Direcções Provinciais da Indústria e Comércio, para realizar a verificação periódica das bombas de combustível e balanças.
Albasini ainda na sua explicação, disse que quando se detecta uma irregularidade, os técnicos do INNOQ, IP selam a mangueira em questão, deixando recomendações para a regularização e uma nova verificação.
A fonte reconhece que existem agentes económicos que usam balanças não verificadas pelo INNOQ, IP, Conselhos Municipais e Direcções da Indústria e Comércio, tendo apelado para que os consumidores sejam mais vigilantes, verificando se os instrumentos de medição ostentam ou não a marca de verificação actualizada do INNOQ, IP.
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