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Eleições CTA

FINALMENTE: Justiça garante candidatura de Álvaro Massingue à liderança da CTA

Justiça obriga CTA a aceitar candidatura de Álvaro Massingue à presidência da Confederação das Associações Económicas de Moçambique

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Álvaro Massingue, presidente da Câmara de Comércio de Moçambique, assegura participação nas eleições da CTA após decisão judicial

Vale tarde, que nunca!

Maputo, 09 de Maio de — O Tribunal Judicial do Distrito de KaMpfumo confirmou, esta semana, a admissibilidade da candidatura de e da Câmara de Comércio de (CCM) às dos órgãos sociais da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), determinando à Comissão Eleitoral a aceitação imediata da candidatura.

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A decisão judicial, datada de 8 de Maio, reafirma com carácter executório a providência cautelar anteriormente concedida, suspendendo os efeitos da deliberação do Conselho Directivo da CTA de 17 de Abril de 2025. Essa deliberação previa a aplicação de disciplinares à CCM e ao seu representante, facto agora considerado inválido pelo Tribunal.

A Comissão Eleitoral, ao abrigo do Edital n.º 4/CE/2025, está legalmente vinculada a incluir a CCM no caderno eleitoral e a reconhecer plenamente os seus direitos de participação no processo. Com isso, fica vedada qualquer margem de interpretação discricionária por parte do órgão eleitoral, sob risco de incorrer em desobediência judicial.

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Segundo o despacho do Tribunal, todos os actos subsequentes que resultem da deliberação agora suspensa, incluindo eventuais restrições à candidatura de Álvaro Massingue, devem ser imediatamente anulados.

Em carta dirigida ao Presidente da Comissão Eleitoral da CTA, Lino , a CCM sublinha que a sua candidatura é “legal, tempestiva, estatutariamente admissível e judicialmente determinada”, e adverte que qualquer tentativa de exclusão poderá invalidar todo o .

De recordar que a CCM tentou submeter os seus documentos de candidatura nos dias 30 de Abril e 2 de Maio, tendo sido impedida de o fazer com base em justificações internas da CTA consideradas “sem suporte legal”. A Câmara optou, por isso, por entregar a documentação directamente ao Tribunal como forma de garantir a validade da sua participação.

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Com esta reviravolta, a corrida à liderança da CTA ganha novo fôlego e renova as expectativas quanto à necessidade de transparência, respeito e obediência às decisões judiciais no seio das organizações empresariais moçambicanas.

A decisão fortalece o princípio de e reforça a confiança no moçambicano, num momento em que o sector privado clama por uma liderança representativa e comprometida com a defesa dos interesses económicos nacionais.

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