A ativista social moçambicana Graça Machel defende que a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder, deve “reconhecer honestamente as derrotas” e “pedir desculpas ao povo”, considerando que a organização foi “assaltada por um grupo minoritário”.
A Frelimo garante não estar em crise e que a opinião expressa por Graça Machel, na carta posta a circular, é particular. A porta-voz do partido, Ludmila Maguni, avança que, para já, a Frelimo não tem planos de realização de uma reunião nacional de quadros.
Em quando isso a Frelimo, através da sua porta-voz, reagiu, esta terça-feira, sobre a carta da viúva de Samora Machel. Ludmila Maguni, minimiza o conteúdo e desconhece a existência de crise no partido.
E porque as cartas de Samora Machel Júnior, Teodato Hunguana e de outros membros da Frelimo, inclusive da Graça Machel não refletem a situação do partido, Maguni revela não haver previsão de uma reunião nacional.
Segundo a porta-voz da Frelimo, os membros do partido devem saber para onde direcionar cartas que digam respeito à formação política.
Sobre a existência de infiltrados na Frelimo, Ludmila Maguni recomenda que sejam apontadas as pessoas e citados os nomes.
A porta-voz da Frelimo reitera que Graça Machel, membro sénior e com acesso às lideranças do partido, deve aproximar-se aos órgãos competentes e apresentar suas preocupações. Garante que a Frelimo é um partido equilibrado, no qual a crítica é aceite para continuar a merecer a confiança do povo moçambicano.
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