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Igreja LGBTQ resiste à perseguição no Quénia

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Imagem de uma congregação unida em um culto vibrante, com fiéis LGBTQ no Quénia, que, apesar das adversidades e da perseguição, encontram um espaço seguro e acolhedor para expressar sua fé e identidade.

Apesar de anos de , a LGBTQ do oferece refúgio e a fiéis marginalizados. Por uma década, a única igreja liderada e frequentada por pessoas LGBTQ no Quénia enfrentou deslocações constantes devido a ataques e perseguições. Em Nairóbi, a congregação mudou-se mais de dez vezes, fugindo de vandalismos, agressões e intimidações policiais. Contudo, conseguiu estabelecer-se num local secreto, servindo de refúgio espiritual para fiéis de diversos países vizinhos onde a homossexualidade é perigosa e, muitas vezes, fatal.

A congregação, formada por cerca de 50 a 200 membros, é um santuário onde fé e identidade convivem em harmonia. Muitos frequentadores fugiram de perseguições brutais em Uganda, Tanzânia e Ruanda. Mesmo no Quénia, onde as relações homossexuais são ilegais mas raramente processadas, o ambiente tornou-se mais hostil desde que o William Ruto assumiu o cargo em 2022, declarando abertamente sua aos direitos LGBTQ.

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Pastores e enfrentam ameaças de , ataques e pressão familiar para se submeterem a práticas que alegam “curar” a homossexualidade. Contudo, a igreja mantém-se resiliente, sustentada por doações privadas e liderada por pastores como Caroline Omolo, que ajudou a fundar a congregação em 2013, e um jovem pastor que assumiu a liderança durante a pandemia.

Entre orações, cânticos e pregações que reinterpretam passagens bíblicas em defesa da inclusão, a igreja também acolhe LGBTQ de toda a África Oriental, que encontraram ali uma e algum alívio em meio à adversidade. No entanto, fora das suas portas, a discriminação persiste, alimentada por políticas e discursos que buscam intensificar as restrições aos direitos LGBTQ na região.

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Apesar das dificuldades, os fiéis da Igreja Inclusiva LGBTQ no Quénia reúnem-se semanalmente, reafirmando sua fé e identidade em um espaço onde, como dizem, podem ser plenamente autênticos.

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