Mais de duzentas famílias desalojadas no posto administrativo de Maquival no distrito de Quelimane na sequência dos efeitos do ciclone tropical Gombe que está a fustigar da Província de Nampula e Zambézia.
São famílias de vários povoados do posto administrativo de Maquival que deste a madrugada de domingo(13), tiveram que abandonar as suas residências, pelo facto de as águas da chuva terem invadido o interior das suas casas, outras, desabamento por não suportar a quantidade de humidade uma vez que estas são precárias e as paredes são de lama. Alguns membros de famílias entrevistados pelo Jornal Visão Moçambique, afirmam que tudo perderam pós foram colhidos de surpresas.
Gemusse de mais de vinte anos de idade avança que teve mesmo que sair de casa apenas com roupa interior pelo facto de a casa ter desabado e não poder se quer ter alguma oportunidade para ter de levar consigo algum vestuário, pelo facto ter priorizado socorrer o seu filho menor e a sua esposa.
Ao nível da cidade de Quelimane o cenário que se vive é de desespero por parte de algumas famílias que continuam a viver em situações críticas, decorrente das chuvas nos bairros como Coloco, Sampene, Micajune e Manhaua onde maior parte das casas estão alagadas e com maior números dos pertences das famílias molhados inclusive produtos alimentares.
O vice-Presidente do Instituto Nacional de Gestão de Riscos e Desastres(INGD), avança que decorrente desta situação, a província da Zambézia, ainda se contra preparada para responder e atender a população afectada, nos distritos que estão a registar esta situação de inundações com mais enfoque para Quelimane, posto administrativo de Maquival, onde já foram canalizados alguns produtos alimentares entre outros.
“As chuvas que estão a cair a montante na região norte da província da Zambézia estão a criar situação de inundações no baixo Licungo, onde as águas do rio já ultrapassaram o nível de alerta estando a afectar directamente as populações dos distritos de Mocuba, Maganja da Costa e Namacurra, prevendo-se que possa abranger mais de sete mil famílias na Zambézia”, disse Belém Gabriel Monteiro – vice-Presidente do INGD.
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