A classe médica moçambicana esteve reunida no fim da tarde e início de noite desta Sexta-feira(12), para discutir as reivindicações visando a melhoria do Serviço Nacional de Saúde e das condições de trabalho nas unidades sanitárias. Segundo os médicos, o diálogo com o governo não teve progressos, e o acordo continua a ser violado. Dos 23 pontos acordados, apenas seis foram concluídos, restando 17 pontos a serem resolvidos pelo governo.
Diante dessa situação, os médicos, após várias tentativas de negociação, decidiram paralisar as actividades em todo o território nacional por tempo indeterminado. Os médicos lamentam a decisão, mas afirmam que a falta de colaboração do governo os deixou sem alternativas.
Durante a conferência de imprensa, os médicos destacaram a contínua falta de equipamentos, medicamentos e materiais cirúrgicos, citando como exemplo recente a falta de suplementos no hospital da cidade da Beira e consideram a situação insustentável.
Os médicos informaram que, em breve, anunciarão as modalidades em que a greve ocorrerá em Moçambique e não é para menos, apelaram ao povo moçambicano a pressionar o governo para resolver o problema.
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