Membros da câmara contestam candidatura Massinga: O acusado lança última cartada para salvar sua honra

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MASSINGA

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Está instalado um ambiente de cortar o fôlego no seio dos associados na Câmara do Comércio de Moçambique (CCM), devidas as zonas de penumbra, quanto ao processo das eleições cuja assembleia-geral está marcada para o mês de Agosto. Recorde-se que as eleições para o presídio da Câmara do Comércio estavam marcadas para o dia 21 Julho. Contudo, viram-se adiadas por alegado escândalo de corrupção que envolve tráfico de influências e coação de empresas fantasmas para votar a favor de um candidato cujo passado é de ter saído derrotado nas eleições da CTA.

No centro da discórdia está aparentemente um desentendimento entre os que se consideram de direito para participar do pleito uma vez considerarem, serem elegíveis e pertencerem à câmara há mais de duas décadas, sendo que o restante dos candidatos a saber, Álvaro Massinga é visto como um ‘outsider’ cujo objectivo, na leitura das fontes é concorrer, ganhar e resolver assuntos de índole pessoal ou da sua esfera de negócio.

“Temos notado haver indivíduos que pretendam tomar a câmara para a prossecução dos seus negócios, em detrimento dos interesses dos associados e a se pautar nesse prisma não iremos longe” referem as fontes indicando que o governo está a pautar pela descentralização dos órgãos, mas, o que se nota no sector privado, concretamente nas associações, câmaras e confederações é uma certa tendência de centralização de tudo.

Apesar de que tudo será possível, a julgar pela desenvoltura e pujança dos três candidatos, o grupo queixoso vê na lista C, uma figura que pouco ou nada traz de valia para a câmara do comércio, por considerar que esteve sempre  distante do movimento associativo e dos demais eventos ali decorridos, o que levanta à partida suspeitas quanto aos reais motivos para esta candidatura.

Acrescentam as fontes que num passado recente o candidato pela lista “C” tentou de forma inglória, concorrer às eleições da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), tendo perdido e desta feita, a mesma figura socorre-se da câmara para legitimar a sua honra? Questionam as fontes.

“É a táctica de tudo vale. Não se pode recusar que ele se candidate e concorra. Mas, usar a câmara do comércio como trampolim, pensamos que não é correcto, tendo em conta que este órgão precisa de gente nova e com ideias novas “sublinham em carta anónima as fontes acrescentando que por agora há uma tendência sobretudo na zona centro do país de se comprar mentes através da liquidação de dívidas e envelopes a misturas o que por si deixa entender que o escrutínio de 21 de Julho está viciado. São situações que estamos a acompanhar e, nesses processos, os indivíduos tudo tem feito para não deixarem rastos como, por exemplo, através de transferências bancárias ou móvel” acrescentam as fontes avisando que se o associativismo continuar sob domínio dos pára-quedistas que confiam nos envelopes para legitimar ou assaltar a presidência nada irá mudar.

Por exemplo, indicam as fontes que nos escrutínios anteriores quase que era complexo ter um universo de 25 votantes ao nível das províncias tendo em conta o facto de as empresas não regularizarem as cotas. Contudo, para este escrutínio antevê-se um universo de 200 empresas a votarem e o contexto da pandemia da covid-19 indicou, no ano de 2020 uma tendência de declínio das empresas. “É preocupante e são pessoas que querem estar enfrente ao associativismo com interesses obscuros porque os programas de desenvolvimentos apresentados por eles, na prática, não tem tido efeito”, rematam as fontes.

As fontes em alusão não percebem o que o tal candidato pretende e, porque a direcção que está a cessar apoia o mesmo tendo em conta que foi uma equipa que desgraçou a instituição e que em várias assembleias-gerais e de apresentação de contas foi forçada a renunciar e mesmo assim procurou resistir até esta parte.

De referir que a campanha para a eleição do presidente da câmara do comércio de Moçambique estava marcada para o dia 21 de Julho do ano em curso e tem como candidatos Basílio Simbine que lidera a lista “A”, Arlindo Duarte “B” e por último Álvaro Massinga pela lista “C”.

Jornal Visão Moçambique
Author: Jornal Visão Moçambique

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