MINAS MOATIZE DESMENTE QUE ESTEJA A DEVER SALÁRIOS AOS SEUS COLABORADORES

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Pandemia COVID-19

A MINAS MOATIZE LIMITADA é uma empresa mineira que opera na província de Tete, zona centro de Moçambique, que agora é acusada de estar num processo de penhora de bens e falta de pagamento de honorários dos trabalhadores. A propósito disso a MML, vem a público desmentir as informações postas a circular segundo as quais a empresa continua a não honrar seus compromissos para com a massa laboral.

Através de um comunicado de imprensa enviado à redacção do Jornal Visão Moçambique, a Minas Moatize, nega que esteja a faltar com os compromissos assinados com seus operários e aponta que todos os trabalhadores aferem dos seus ganhos sendo que “mesmo nos momentos de maiores dificuldades, decorrentes, essencialmente, do impacto negativo causado pela Pandemia COVID-19, a que o sector do carvão em geral e a nossa actividade em particular não foram alheios, com a consequente suspensão temporária das operações de processamento da empresa, actividade esta que ocupa grande parte dos seus trabalhadores, a MML manteve todos os postos de trabalho activos e continuou a pagar a todos os funcionários, independentemente de estarem a trabalhar ou não”.

No documento a que o Visão Moçambique teve acesso, a MML esclarece também que relativamente à empresa Miguel Joaquim do Rosário, “foi celebrado, em 23 de Julho de 2019, um contrato de aluguer de equipamento e prestação de serviços mineiros que consistiam basicamente na movimentação de rejeitos e esvaziamento das barragens ultrafinas. O preço foi fixo por hora de aluguer dos equipamentos utilizados na prestação de serviços, não existia nenhuma relação de exclusividade entre as Partes e a rescisão unilateral do contrato dependia de um aviso de apenas 1 semana”.

Com esta explicação a MML afirma que a empresa Miguel Joaquim do Rosário, nunca prestou nenhum serviço de pesquisa, exploração ou processamento de carvão à Minas Moatize, Lda. Embora tenha esclarecido este ponto, a MML admite que tinha uma dívida a Miguel Joaquim do Rosário de 24 milhões de meticais, liquidados após acção feita pelo devido no tribunal. 

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