MOÇAMBIQUE TÊM CUSTOS MENORES DE INTERNET MÓVEL NA REGIÃO DA ÁFRICA SUBSAARIANA

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Esta constatação foi feita durante a realização do Primeiro Fórum de Governação da Internet em Moçambique, que teve lugar entre os dias 3 e 5 do mês em curso em Maputo. O evento objectivou o lançamento de um espaço a traduzir-se numa plataforma de debate inclusiva na área de governação da internet em Moçambique e que doravante, passará a ter uma periodicidade anual,  onde serão debatidos e fazer a auscultação públicas sobre as linhas orientadoras de gestão e desenvolvimento da internet no país, estabelecendo consensos e visões comuns em matéria de políticas e estratégias de governação digital e democráticos, e universais ,como parte da construção da sociedade digital.

Ainda no Fórum foi possível saber que como resultado das políticas implementadas pelo governo, o mercado das telecomunicações de Moçambique é dos mais competitivos na região, muito mais com a grande penetração da banda larga e um rápido crescimento da telefonia móvel.

Por outra, segundo um dos oradores do evento a abertura e expansão do mercado das telecomunicações, trouxe ganhos significativos ao consumidor  pois através deles o país têm custos menores de internet móvel na região da África subsaariana com 1,97% dólares norte-americanos  por gigabyte e uma penetração de 46% da população.

No seu discurso de abertura, o MINISTRO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR Daniel Nivagara, apontou que a realização do evento constitui um forte indicador do interesse nacional em promover cada vez mais uma política inclusiva e participativa nos assuntos de desenvolvimento e de economia digital.

O ministro frisou que os temas debatidos reflectem problemáticas cadentes vertidas tanto na política e no plano estratégico para a sociedade da informação em Moçambique, aprovado pelo Governo em 2018 e 2019, quanto na Política e Estratégia Nacional de Segurança Cibernética aprovados em 2021.

“O fórum constitui mais um espaço de promoção de debate inclusivo direccionado, mas que devido à versatilidade da internet e o facto de está ser o motor da convergência tecnológica, o mesmo acabará abarcando um vasta gama de temas do universo digital”.

Nivagara disse ainda que com esta iniciativa,  Moçambique junta se ao conjunto de nações que tem realizado fóruns nacionais de governação de internet e cria condições para melhor representar o país como participantes do Fórum de África de Governação da Internet e no Fórum Global de Governação da Internet.

Por outro lado,  Lourinho Chemane, Presidente do  Conselho de Administração do Instituto Nacional de Tecnologia de Informação, revelou que o Fórum  tem como objectivo juntar todos os actores principais  na área do desenvolvimento da sociedade de informação no país para discutir sobre os desafios e oportunidades que o país têm para o desenvolvimento da internet.

Chemane avançou que o fórum fazia muita falta ao país no contexto do desenvolvimento da sociedade e informação, sendo a sua concretização um importante passo no alinhamento com as boas práticas internacionais em matérias de gestão da internet e do desenvolvimento da plataforma tecnológica.

De refira-se que ao nível empresarial, 40,3% de empresas nacionais registadas tem Sites na internet e esta percentagem coloca o país cerca de 10 pontos acima da média subsaariana.

Em termos de comércio electrónico, o índice não é menos animador, pois o país está entre os 10 primeiros africanos por proporção de indivíduos que fazem compras online, com 15% de pessoas maiores de 15 anos fazendo compras através dela.

O evento de três dias, decorreu este ano sob o lema é “Por uma internet acessível e inclusiva”, contou com mais de Quatrocentos participante, das quais trezentas e cinquenta no formato online.

Jornal Visão Moçambique
Author: Jornal Visão Moçambique

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