Moza Banco conclui com êxito projecto de modernização dos Centros de Processamento de Dados: marco estratégico para a transformação digital e resiliência bancária

Maputo, Moçambique — No âmbito da sua visão estratégica orientada para a inovação, excelência operacional e um serviço cada vez mais centrado no Cliente, o Moza Banco anunciou a conclusão bem-sucedida do seu ambicioso projecto de modernização dos Centros de Processamento de Dados (CPD) Principal e Secundário. Trata-se de um investimento de carácter estratégico que reforça a robustez tecnológica da instituição, projeta o seu posicionamento no futuro digital e alinha-se com as melhores práticas internacionais do sector financeiro.

Segundo apurou o Jornal Visão Moçambique, a modernização dos CPD’s traduz-se num marco significativo na construção de um banco mais sólido, resiliente e preparado para responder aos desafios de um mercado cada vez mais dinâmico e digitalizado.

“O investimento realizado é um forte sinal do nosso compromisso com a construção de um banco cada vez mais forte, fiável e relevante para o futuro de Moçambique. Queremos afirmar o Moza como uma instituição que cresce de forma sustentável, inovadora e sempre orientada para as necessidades dos nossos Clientes”, declarou Manuel Soares, Presidente do Conselho Executivo (CEO) do Moza Banco.

Migração para instalações de última geração

O Centro de Processamento de Dados Principal foi integralmente migrado para as modernas infra-estruturas da empresa iColo, em Maputo. Trata-se de uma instalação de última geração amplamente reconhecida pelos elevados padrões de segurança física e lógica, fiabilidade operacional e práticas sustentáveis, sendo uma das mais avançadas do país.

Por seu turno, o CPD Secundário, que assegura funções críticas de recuperação de desastres, permanece nas instalações da Vodacom, na cidade da Matola, no quadro da parceria estratégica estabelecida entre as duas instituições. Esta localização garante a redundância geográfica e tecnológica necessária para manter a continuidade do negócio, mesmo em cenários adversos.

Elevada performance e segurança como prioridades

Este projecto contemplou igualmente a aquisição de novos equipamentos de alta performance, com destaque para servidores de processamento avançado, soluções de armazenamento de alta capacidade, sistemas redundantes de energia e climatização, bem como dispositivos de segurança cibernética de última geração.

Entre os ganhos mais notáveis desta modernização destacam-se:

• Maior disponibilidade e fiabilidade dos serviços bancários;
• Melhoria substancial na velocidade e estabilidade dos canais digitais e aplicações bancárias;
• Optimização do tempo de fecho das operações diárias;
• Reforço da cibersegurança, com mitigação de riscos operacionais;
• Garantia de continuidade dos serviços mesmo em casos de falhas sistémicas.

Segundo fontes técnicas do Banco, todo o processo de migração foi realizado sem qualquer interrupção dos serviços ao Cliente, graças à execução meticulosa de um plano de transição baseado em normas internacionais de governação de TI e gestão de risco.

Compromisso com a transformação digital e sustentabilidade

Este investimento está inserido na estratégia alargada de transformação digital do Moza Banco, a qual tem vindo a ser implementada ao longo dos últimos anos com foco na digitalização de processos internos, melhoria da experiência do Cliente e sustentabilidade das operações.

“Ao reforçarmos a nossa infra-estrutura tecnológica, estamos a garantir uma base sólida para a inovação contínua, ao mesmo tempo que reafirmamos o nosso compromisso com a criação de valor duradouro para os nossos Clientes, Parceiros e Investidores”, sublinhou Manuel Soares.

O dirigente acrescentou que a aposta em tecnologias energeticamente eficientes e infra-estruturas resilientes é também uma resposta às exigências de um sistema financeiro cada vez mais exposto a ameaças cibernéticas, mudanças climáticas e exigências regulatórias.

Impacto no sector financeiro nacional

O sector financeiro moçambicano tem enfrentado crescentes desafios ligados à transformação digital, à cibersegurança e à pressão para uma maior inclusão financeira. Neste contexto, o Moza Banco assume uma posição de destaque ao investir de forma clara na modernização das suas infra-estruturas críticas, posicionando-se como um parceiro fiável e preparado para o futuro.

“A modernização dos CPD’s é mais do que um ganho tecnológico: é uma declaração de visão estratégica. O Moza está a preparar-se para liderar num ambiente financeiro mais competitivo, inclusivo e digital”, afirmou um analista do sector ouvido pelo nosso jornal.

Com este avanço, o Moza Banco espera não só reforçar a sua base tecnológica, mas também contribuir activamente para o desenvolvimento de um sistema financeiro nacional mais sólido, moderno e inclusivo, tal como preconizado pelas autoridades monetárias e organismos internacionais.

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