A empresa de fundição de alumínio Mozal, estabelecida no Parque Industrial da Beluluane, no Distrito de Boane, em Junho de 1998 e com a abertura em 21 de Setembro de 2000 por um consórcio de empresas investidoras lideradas pela BHP Billiton, reconhece que excede os níveis de ruído ambiente e está buscando alternativas para reduzir os impactos resultantes das emissões de ruído.
Foram registados três (03) casos de excesso dos níveis de ruído ambiente em 18 medições realizadas. Segundo a empresa, esses excessos são atribuídos ao aumento não apenas da actividade industrial, mas também ao tráfego de veículos pesados no Parque Industrial de Beluluane e no Porto da Matola.
De forma geral, segundo as campanhas de monitoramento do ruído ambiente, os níveis estiveram abaixo do limite admissível de 70 dB para áreas industriais.
A empresa realiza anualmente campanhas de monitoramento do ruído ambiente visando determinar a qualidade do ar ambiente. No entanto, essas campanhas são realizadas nos arredores da fábrica, em 18 pontos de colecta de dados, e nas instalações portuárias da Mozal, em 8 pontos de colecta, tanto durante o dia como durante a noite.
A entidade está ciente de suas responsabilidades na garantia da saúde de seus trabalhadores e das comunidades circunvizinhas. Assim, a busca por alternativas sustentáveis para reduzir qualquer impacto potencial das emissões de ruído na comunidade é a principal preocupação desta empresa, através da consciencialização e do treinamento contínuo de seus colaboradores.
A Mozal é responsável pela gestão das águas usadas pela empresa. Essa gestão consiste no monitoramento regular dos níveis de fluoretos e de outros parâmetros nos efluentes industriais ao longo do Rio Matola e nas águas subterrâneas.
Na monitorização da qualidade da água industrial proveniente das operações, as águas são drenadas para uma lagoa de retenção, tratadas posteriormente e submetidas a análises visando determinar a concentração de fluoreto em uma base diária, antes da dragagem no rio Matola.
Os níveis de fluoreto dessas águas, no período financeiro de 2018/2019, mantiveram-se abaixo do limite legal de 20 mg/l, atingindo o nível mais alto acima de 15 mg/l em Dezembro de 2017 e acima de 10 mg/l em Abril do ano passado.
No que diz respeito à qualidade da água do rio, os resultados do monitoramento indicam que, ao longo dos anos, a concentração de fluoretos também ficou abaixo do limite máximo admissível de 10 mg/l.
Esse monitoramento é realizado em 04 pontos de colecta de dados em uma base diária, e outros parâmetros são monitorados mensalmente. Enquanto o monitoramento da qualidade da água subterrânea é feito por meio de 18 poços, correspondendo a 9 pares localizados nos arredores da fábrica, numa base mensal onde são monitorados também os níveis de fluoreto, e numa base trimestral para outros parâmetros.
Em relação este estudo não foram verificadas variações significativas nos pontos de monitoria no mesmo período em análise.“Jornalismo é oposição. O resto é armazém de secos e molhados.”
Há que realçar que o lençol freático naquela região é geralmente salubre e que está conectado com o rio Matola que, por sua vez é influenciado pelas marés, mostrando forte variação, principalmente de alcalinidade, condutividade eléctrica, sólido e cloretos.
Sem avançar o destino de uma parte de resíduos sólidos, a entidade diz que uma parte é usada em benefício das comunidades, como o caso da madeira usada para o fabrico de carteiras escolares doadas as escolas de Boane.
“Jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique. O resto é publicidade.”
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