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ELEIÇÕES

“Não há ninguém que pode dirigir um país como Moçambique sozinho” – diz Chapo

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Na sequência de um importante momento dentro do Partido FRELIMO, o camarada Daniel Francisco Chapo sublinhou, com grande clareza, que a liderança de Moçambique não pode ser exercida isoladamente. A sua declaração foi feita durante uma cerimónia que marcou uma transição significativa dentro do partido, com a presença de membros do Comité Central e antigos presidentes, incluindo Joaquim Chissano e Armando Emílio Guebuza.

Chapo, recém-empossado em uma posição de destaque dentro da estrutura partidária, iniciou o seu discurso agradecendo a confiança dos camaradas que o elegeram, salientando o longo percurso do partido que remonta a 1962, quando se deu início à luta pela independência de Moçambique. “Não há ninguém que possa dirigir um país como Moçambique sozinho. Só é possível se todos continuarmos unidos”, afirmou, destacando a importância da unidade nacional como pilar fundamental para o progresso e estabilidade do país.

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No seu discurso, Chapo fez questão de frisar que a paz, a segurança, e a estabilidade económica e social são as grandes prioridades para o povo moçambicano. Em um tom firme e solidário, reiterou que a tarefa de governar um país com as dimensões e desafios de Moçambique exige um esforço colectivo, onde cada cidadão e militante tem um papel essencial. “O nosso partido é o que dirige o Estado e a sociedade, e por isso, devemos manter a nossa união para continuar a trabalhar pelo bem-estar de todos os moçambicanos, independentemente da sua origem étnica, filiação política ou religiosa”, afirmou.

Além das palavras de agradecimento, a cerimónia foi marcada pela entrega de uma peça artística, uma imagem em vidro, como símbolo da transição pacífica e da continuidade do trabalho iniciado pelo anterior Presidente, Filipe Jacinto Nyusi. O objectivo desta lembrança foi, segundo Chapo, “um gesto que marca a memória e a continuidade do nosso trabalho, sempre com a população moçambicana no centro das nossas preocupações”.

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Chapo finalizou o seu discurso reforçando o compromisso com o desenvolvimento de Moçambique e a necessidade de consolidar a paz e a unidade no país. O seu discurso ecoou a convicção de que, em tempos de desafios globais e internos, a única forma de avançar com sucesso é através da colaboração entre todos os sectores da sociedade.

Com este novo líder, Moçambique mantém o seu foco na construção de um futuro mais próspero para todos os seus cidadãos, num processo de transformação que continua a ser marcado por grandes momentos de responsabilidade e união nacional.

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