O Serviço Nacional de Investigação Criminal, apresentou na manhã desta Quinta-feira, dois nacionais indiciados no sequestro de uma cidadã raptada no dia 01 de Novembro no bairro da Sommerschield, na cidade de Maputo.
Segundo Hilário Lole, porta-voz do SERNIC na cidade de Maputo, a neutralização dos indiciados ocorreu na madrugada desta Quinta-feira, 21 de Dezembro, numa residência no bairro da Liberdade, zona de Sikwama, no município da Matola.
“Foi possível resgatar esta vítima que se encontrava com saúde e neste momento será levada a uma unidade sanitária para aferir com profundidade o seu estado actual de saúde”, esclarece Lole acrescentando que também foram neutralizados no momento dois indivíduos e através de outras diligências foi possível neutralizar um outro terceiro indivíduo que faz parte da quadrilha.
“Dois destes eram guardas do local, guarneciam a vítima naquele local do cativeiro e o terceiro indivíduo foi neutralizado na cidade de Maputo, este que era identificado como o homem da logística, o homem que cuidava da alimentação desta vítima assim como outras necessidades da vítima assim como dos integrantes da quadrilha”, disse.
Hilário Lole avançou que continua o SERNIC no encalço de um outro integrante da quadrilha de sequestradores, para o esclarecimento completo do caso, bem como de outros casos e acredita que com essas diligências possam ser encontrados os mandantes deste e demais raptos.
Só no presente ano, a cidade de Maputo registou seis(06) casos de raptos executados e mais cinco(05) tentativas falhadas, fruto da intervenção rápida da polícia, das vítimas e da população.
“Infelizmente ainda estamos com duas vítimas em cativeiro e com este resgate podemos ter informações que nos façam esclarecer este caso, assim como ter informações que nos façam chegar a outros cativeiros e quiçá até resgatar as outras vítimas ao convívio familiar”.
Um dos indiciados aponta que quando foi ao cativeiro não sabia que ia guarnecer uma pessoa e sim que deveria guarnecer material de construção civil. “Quando fui para lá com intenção de guarnecer material de obra, tinha obra lá, que era para se fazer. Trouxeram a moça eu dentro da casa, depois de deixarem ela, disseram que tinha pessoas lá fora que eu não podia experimentar fugir”, disse um dos indiciados que afirmou ser ele quem dava a comida a vítima enquanto o seu parceiro era o que cozinhava.
Um jovem de 35 anos parceiro deste na guarnição da casa onde estava a vítima afirma que o seu comparsa não sabia de nada, mas, também diz que não é sua responsabilidade que a vítima estivesse naquela residência, e que devia-se continuar a buscar os responsáveis pelo rapto, pois ele diz ser inocente “eu pedia que continuássemos a procurar as pessoas que nos trouxeram. O que ele contou é verdade e tenho a dizer que este miúdo não sabia de nada”.
Este indiciado, aponta que a proposta inicial apontava para a guarnição de motorizadas e não de uma pessoa sequestrada.
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