Após escalar o distrito de Derre para avaliar os danos na ponte sobre o rio Lualua, estrada Derre sede a Alto Benfica, a Secretária de Estado da Zambézia concluiu que pelos estragos vistos não há como recuperar a ponte cortada, mas sim erguer uma nova, sendo neste momento necessário um estudo para encontrar outras técnicas de resiliência.
Falando esta segunda-feira naquele ponto da província da Zambézia, Judith Mussacula, garantiu que está no terreno uma equipa para efeitos de estudo da ponte e que dentro de algum tempo vai se encontrar solução para garantir a transitabilidade de pessoas e bens de uma margem para outra.
Mesmo sem precisar a data para quando as obras vão começar, a governante disse ser um trabalho aturado e que sem rodeios, frisou que vai levar tempo. “Ao que tudo indica erá feita uma nova ponte e que vai ser metálica de com cerca de 200 metros de cumprimento e isso poderá levar algum tempo” – garantiu SdE.
Enquanto não se encontra solução imediata da ponte, a população arrisca sua vida escalando as duas margens por conta de algumas necessidades que são impostas, que de acordo com a Secretária do Estado da província da Zambézia, estão sendo usados meios alternativos para atravessar o rio Lualua.
Os estragos da ponte conforme soube o Jornal Visão Moçambique, afectaram igualmente a educação, onde cerca de 700 alunos do ensino secundário estão de outra margem e enfrentam dificuldades na travessia para ir à escola. Dai que, Mussacula garantiu estar em curso um trabalho visando priorizar os alunos bem como cuidados médicos para população que está na outra margem onde não tem centro de saúde. “Estão garantidos cuidados primários porque já estão montadas tendas e alocamos um médico para responder às necessidades de saúde da população* – revelou Mussacula.
Custos para a construção da ponte ainda são um segredo guardado a 7 chaves
Interpelado o delegado da Administração Nacional de Estradas (ANE) na Zambézia, Nelson Lodovico, este não avançou a informação relativa às despesas para erguer o empreendimento em causa (ponte metálica), tendo frisado que decorreu uma avaliação preliminar e aguarda-se pela sua conclusão para ditar o orçamento mesma.
Sabe-se que os estragos da tempestade tropical ANA, tiveram mais impacto nas vias de acesso que até então segundo o delegado da ANE continuam insolados os distritos de Chinde e Luabo, devido o aumento das águas no Zambeze.
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