Vi, ontem, a históriade uma jovem professora que dá aulas nos semáforos da cidade de Maputo. “No semáforo se aprende” é o nome dessa iniciativa. Catarina Sive, de 25 anos, decidiu transformar os lavadores de carros da nossa cidade em alunos. Passam a vida lavando carros, mas nunca ninguém lhes deu uma barra de sabão para lavarem os seus sonhos.
Os jovens hoje dividem-se em vários debaixo dos semáforos: fazem espumar dúzias de baldes, ganham a vida limpando vidros quando o sinal vermelho prende os carros, perseguem os carros de mãos estendidas para o seu ridículo pagamento e correm para as aulas da professora Catarina.
O quadro é um portão de uma residência, talvez para lhes mostrar as portas do amanhã que só eles podem abrir. Vi essa reportagem na televisão e surpreendeu-me ver uma jovem que faz avançar outros jovens que ganham a vida quando o semáforo faz tudo parar.
Professora Catarina, nos juntamos ao Sérgio Raimundo – Militar, para te felicitar pela coragem e iniciativa transformadora. Pode parecer uma gota de tinta no oceano, mas o lugar que conseguir tocar, certamente pintará. Continue pintando nossos rostos de alegria, mostrando que ser é diferente de estar e que para estar precisamos realmente ser.
Não esgotaríamos palavras elogiando sua iniciativa e acreditamos, que o mundo precisa sempre daqueles que pensam diferente, porque todos podem julgar e sentenciar, mas jamais oferecerão justiça, porque não a tem.
Bem haja Moçambique por ter mulheres que ainda pensam nos filhos que não são do seu útero mas que se alegram assim mesmo.
Oportunamente merecerá seus elogios presenciais. Olha que estes não a deixem contrária aos seus princípios de ajuda e sim a fortaleçam.
Projecto resgata jovens das ruas de Maputo para a escola.
Ajudar o próximo, formar boas pessoas, incentivar o gosto pela escola e tornar um mundo cada vez melhor são as palavras de ordem de Catarina Sive, uma jovem professora e estudante de Matemática, de 25 anos, que criou o projecto “No Semáforo Se Aprende”. O objectivo é resgatar crianças e jovens das ruas de Maputo para a escola através do ensino.
CATARINA SIVE ” A PROFESSORA NOS SEMÁFOROS”
Com tantas correrias, sempre procuramos reparar os dois lados dos semáforos, com medo e represálias de que aconteça um acidente, pois o verde é paragem ao peão, e o vermelho a passagem.
Na mesma correria o que importa é chegar ao destino, sem se importar em bisbilhotar quem não verdade existe entre as esquinas da nossa cidade.
Um bom dia surge de diversos cantos do mundo, desde aéreo pelos pássaros, e terrestre por pessoas que achamos educadas, porém fazem isso para aguentarem com o seu dia-a-dia. Portanto, há quem que parece estar a ocupar as deficiências daquele pai, que deixa os filhos a mão da sorte, fazendo do papel dele uma casa limpa.
Enquanto de outro lado da estrada há quem anda com medo, pegando forte as suas bolsas e trocando da posição dos bolsos onde está a sua carteira, há do mesmo modo uma menina de outro lado do semáforo, com bata branca, sorriso no rosto, esperança com com ela, juntando filhos inutilizado por um pai irresponsável, que de dia e de noite fala da importância da educação, porém não conseguiu e nem consegue dar o mínimo aos seus filhos, pois é essa é a realidade!
Aquela menina de coração de uma mãe, viu-se obrigada a fazer este papel, de cuidar dos irmãos que ” Supostamente dizem ter os mesmos direitos”, fazendo deles refém do novo aprendizado, e como a educação não dá medo, apenas atrai, conseguimos ver as crianças aceitando o novo começo, como forma a acreditar que é possível ser abandonado por um pai e vencer a vida.
Até hoje, a menina Catarina, aliás Tina já sabe o que deve fazer para deixar este mundo melhor, e ela faz isso apenas com um giz na mão, amor no coração e o sorriso no rosto, mostrando a importância de um lápis com a borracha, e por fim uma esferográfica no caderno.
Naqueles semáforos há pessoas que estão aprendendo, para que um dia o mundo mude e seja igual a todos, obrigado professora Catarina Sive.
Jornal moçambicano que inova na maneira de informar. Notícias de Moçambique e do mundo num toque. Digitalizamos a maneira como a notícia chega ás suas mãos e ao bolso através desta camada jovem que faz Jornalismo Social e Responsável.
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