Passados três anos desde que o Presidente da República, Filipe Nyusi e o Presidente da Renamo, Ossufo Momade assinaram o Acordo de Paz Definitiva e Reconciliação Nacional, na cidade de Maputo, no dia 6 de Agosto de 2019, o Instituto para a Democracia Multipartidária (IMD) considera que, no geral, as partes têm respeitado o acordo.
Através de um comunicado de imprensa, enviado à nossa redacção, o IMD aponta como grandes progressos o regresso da estabilidade na região centro do País, que foi a mais afectada pelo conflito.
Aquela ONG, aponta também os avanços no processo da descentralização e do DDR (Desarmamento, Desmobilização e Reintegração), bem como a integração de elementos das forças residuais da Renamo nas diferentes unidades das Forças de Defesa e Segurança (FDS), nacional.
“O diálogo permanente entre as duas lideranças signatárias tem sido fundamental para os progressos alcançados na implementação do acordo e na manutenção da estabilidade. É importante manter os altos níveis de confiança e alargar o diálogo sobre a paz e reconciliação para outros políticos e sociais relevantes de modo a garantir a sustentabilidade do acordo”, indica o comunicado do IMD.
Para aquela organização da sociedade civil que apoia no fortalecimento da democracia, é importante que o país continue a apostar numa agenda de desenvolvimento inclusiva e participativa, permitindo que todos os cidadãos contribuam.
Outrossim, os cidadãos devem, através deste acordo, perceberem os benefícios da paz nas suas vidas, recomendando que se reforce a transparência nos processos eleitorais.
“É muito importante que se reforce os níveis de transparência e confiança em relação aos processos político-eleitorais que tem sido razão de desconfianças e o exacerbar da tensão entre os actores políticos em Moçambique”, refere o IMD.
A organização congratula as lideranças signatárias do Acordo, aos moçambicanos e aos parceiros de cooperação pelos esforços em prol da Paz.
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