Em entrevista ao programa Resenha Semanal, da TV Miramar, o geólogo Gil Aníbal explicou que o elevado preço do cimento em Moçambique está fortemente ligado ao custo dos combustíveis. Segundo ele, a ausência de refinarias no país obriga à importação de combustíveis refinados, cujo preço internacional impacta directamente os custos de transporte, como o do cimento produzido pela fábrica Dugongo em Matutuíne.
Gil Aníbal destacou ainda a existência de possíveis cartéis económicos que controlam os preços de produtos essenciais no mercado. “Se há vontade política, como o Presidente da República manifestou, é preciso rever fórmulas de cálculo de preços e garantir que os recursos minerais, como o cimento, sejam acessíveis ao cidadão comum,” defendeu o especialista.
A redução do preço do cimento é crucial para estimular a construção de habitações a preços acessíveis, mas exige um esforço conjunto entre políticas públicas e maior regulação económica no sector.
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