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PRM DETÊM CIDADÃO POR FURTO DE UM MILHÃO DE METICAIS

dINHEIRO

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O indivíduo que teria sido confiado pelo seu patrão para fazer um levantamento de cerca de um milhão de meticais, entendeu dever se juntar a mais dois e assim simular um assalto. Para legitimar a ocorrência e justificar no seu patronato, o indiciado decidiu participar o caso à polícia.

A Polícia da República de Moçambique, por se tratar de um acto criminal desdobrou-se na perspectiva de esclarecimento deste acto e foi mais adiante ao perceber haver algo inexplicável, onde durante a investigação foi percebendo que o próprio denunciante, seria o mesmo indivíduo a desviar este dinheiro e simulando assim um roubo para conseguir justificar no seu patrão.

O indiciado que responde pelo nome de João António revela que foi realmente confiado pelo seu patrão para fazer o levantamento numa agência bancária e ao invés de levar o dinheiro até ao seu destino, decidiu usar para fins pessoas, estes que recusou-se a revelar, apesar de muita insistência feita pelos jornalistas.

João, nega ter levado o caso à polícia e diz que desde que começou a trabalhar na empresa, é a primeira vez que faz algo do género, justificando assim, como um desleixo.

No que lhe concerne, Leonel Muchina, Porta-voz da PRM diz estar a trabalhar para a detenção de mais dois cidadãos que, encontram-se foragidos e sendo membros do infortúnio. “Do valor roubado, conseguimos recuperar cerca de oitocentos e quarentena e três mil meticais faltando para recuperar o resto que  está com outros comparsas” revelou.

Por outro lado, a Polícia da República de Moçambique deteve um cidadão por contrafacção e venda de produtos de higiene.

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O cidadão em causa, misturava água e gel em recipientes colectados no lixo para de forma dissimulada, vender como de creme corporal e desodorizantes se tratasse.

Alberto Ngove de 27 anos diz que para ter acesso ao dinheiro faria todo o possível, pois é o que satisfaz o coração e revela o motivo pelo qual o levou a chegar a esse ponto a procura de dinheiro. “Não tive sorte na vida, até já cheguei ao ponto de viajar para fora do país e não tive sucesso” explica que acabou por optar nesse negócio onde caiu nas mãos da polícia. 

No seu pronunciamento, Leonel Muchina esclareceu que após a falsificação do roll-on e creme corporal, o cidadão plastificava os frascos que eram recolhidos em contentores de lixo e daí colocava em comercialização no mercado Xipamanine. 

Numa outra vertente, Leonel Muchina relatou que uma agente da PRM na 4.ª esquadra da Cidade de Maputo, protagonizou um acto heróico ao ajudar uma moradora de rua que se encontrava em serviço de parto.

O acto aconteceu quando eram  9:00 do dia 24/07/2021 depois de uma notificação feita a esquadra para intervir numa situação de gritos vindos duns escombros na antiga FACIM, baixa da cidade, onde foram destacados três agentes que ao chegar no local flagraram uma moradora de rua em serviço de parto.

Janina Atanásio agente da PRM, revela que quando chegou no local, a cidadã estava aos gritos e pós a segurar a cidadã para poder estar um pouco confortável enquanto entrava em serviços de parto. “Este foi o primeiro acto a acontecer desde que me formei e o nervosismo não ficou alheio, mas tivemos coragem de prosseguir, pois, o instinto mulher mãe falou mais alto”. Contou

Por outra, Cheila Chivite, outra agente da PRM explica que quando chegaram no local já não havia tempo de levar a mulher ao hospital mais próximo, nem para esperar pelos técnicos de saúde porque o bebé estava prestes a sair, tendo decidido ajudar apesar de o risco ser maior por não ter nenhuma experiência.

Chivite frisou que ficou muito emocionada com a situação que chegou ao ponto de chorar porque não havia ainda assistido nenhum parto e nunca pensou que algum dia chegaria ao ponto de ocupar lugar de parteira, “é difícil de explicar este acto heróico porque se trata de algo espontâneo”.

De realçar que a situação no terreno precisava de uma intervenção urgente e este acto fez com que a agente recorresse à sua mão por chamada telefónica.

Esta que por coincidência, é uma parteira reformada. Deu instruções de como proceder, desde a remoção da placenta, bem como do corte de cordão umbilical enquanto se esperava pelo apoio que se notificara do hospital local. Estes que chegaram logo a seguir. O bebé não chorou quando nasceu e a agente foi instruída, ainda por telefone a massagear as costas do recém-nascido para reanimá-lo.

Author: Jornal Visão Moçambique

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