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ELEIÇÕES

Protestos intensificam-se em Moçambique e a crise é iminente

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A crise política em Moçambique intensificaram-se após as eleições presidenciais de Outubro de 2024. Protestos organizados pela oposição, liderados por Venâncio Mondlane, têm mobilizado multidões que contestam os resultados eleitorais e acusam a FRELIMO de fraude.

As manifestações têm sido marcadas por actos de vandalismo, como a destruição de infraestruturas públicas e privadas, incluindo sedes do partido no poder.

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A situação levou a FRELIMO a apresentar queixas judiciais contra os organizadores, alegando que os actos de violência comprometem a estabilidade do país. Apesar disso, os manifestantes continuam a exigir mudanças, acusando o governo de repressão e falta de diálogo. DW News

O impacto desta crise já começa a ser sentido noutros sectores. A economia, que vinha apresentando sinais de recuperação, sofre agora com uma redução significativa da actividade empresarial.

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A confiança dos investidores foi abalada, e a instabilidade política ameaça travar projectos importantes em curso.

A comunidade internacional tem observado a situação de perto, embora ainda sem uma intervenção directa. Especialistas alertam que a resolução deste impasse exige negociações rápidas e transparentes para evitar um agravamento da crise​. Cartamz

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Por outro lado, o governo defende que as eleições foram conduzidas de forma legítima e apela à calma. No entanto, a escalada da violência nas manifestações aumenta o receio de que a crise se torne mais difícil de gerir.

A tensão também se reflecte no plano social, com muitos cidadãos a dividirem-se entre apoiar os protestos ou priorizar a estabilidade nacional. Este contexto torna evidente a necessidade de reformas estruturais no sistema político-eleitoral para evitar a repetição de crises semelhantes.

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