Provedor de Justiça testemunha lançamento de Sonhos Deslocados    

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Sonhos Deslocados é a retrospectiva em palavras e fotos trazida pela Visão Mundial em Moçambique que conta o drama vivido pelos moçambicanos forçados a abandonar suas zonas de origem em Cabo Delgado devido à insurgência. 

O Provedor de Justiça Isaque Chande, apontou aquela obra literária como sendo uma memória colectiva do drama vivido por centenas de milhares de crianças, mulheres e jovens idosos, forçados a abandonar as suas incursões, raízes e tradições e viam submetidos a uma injustiça que marca e marcará para sempre as suas vidas.                              Chande, disse que a ainda que a acção terrorista em Cabo Delgado, tenha atingido profundamente o tecido social e económico daquela parcela do país, afectou de modo particular e intenso, as crianças que foram obrigadas a deixar para trás, os seus sonhos.               

Por sua vez Odete Soares, representante da Visão Mundial em Moçambique, disse que das pessoas deslocadas devido à situação que se vive em Cabo Delgado, há crianças entre meninas e meninos, com sentimentos e com sonhos que foram violentamente forçadas a abandonar as suas casas e as suas comunidades, como provam os testemunhos dos que viveram a brutalidade de que é feita  a  violência, que viram a morte dos seus pais, irmãos ou de um simples desconhecido.   

A fonte, avançou que por razões que desconhece e nem se devem conhecer, essa mesma morte foi a que validou e violou a integridade da inocência e a de que têm direito e que lhe faz questionar se o amanhã realmente existe.

Odete, acrescentou ainda que a polícia em coordenação com Visão Munia comprometeu-se a trabalhar em estreitamento e com o Governo moçambicano bem como com as diferentes instituições, organizações da sociedade Civil, as comunidades locais, os parceiros internacionais e doadores para que os sonhos destas crianças não continuem deslocados.

Por seu torno, Sansão Buque representante do Ministério do Género, Criança e Acção Social, disse que o lançamento da obra é de grande importância porque ela se realiza no decurso da campanha dos 16 dias do Activismo sobre a violência praticada contra mulheres e raparigas que iniciou no dia 25 de Novembro tendo seu término marcado para 10 de Dezembro, data em que é celebrado o dia internacional dos direitos humanos.

Buque, disse ainda que a inclusão de pessoas que contribuem para o desenvolvimento humano no nosso país, constitui estratégias privilegiadas do governo enquadrado no programa quinquenal 2020-2024, com o propósito de promover a inclusão social e protecção dos seguimentos mais vulneráveis da população.  

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