O Serviço Provincial de Migração, registou durante a quadra festiva 2022 um movimento migratório de 2010 passageiros, que atravessaram as fronteiras, um aumento em 27% quando comparado com o ano 2021 onde passaram por Zambézia 1414 cidadãos.
O trabalho de fiscalização e controlo de estrangeiros que cruzaram as fronteiras moçambicanas, o SENAMI na Zambézia através do seu Porta-voz Reginaldo Massorongo, revela que 17 cidadãos foram recolhidos para a Direcção Provincial de Migração por diversas irregularidades, sendo que 13 já foram repatriados, restando apenas 4 em processo igual.
O Porta-voz do SENAMI na Zambézia Reginaldo Massorongo, explicou que os 4 cidadãos ainda nas mãos dos serviços de migração, não possuem documentação, dois de nacionalidade nigeriana, um gambiano e outro zimbabweano.
“Todos que foram recolhidos estavam indocumentados no território nacional.”
Um dos retidos pelo SENAMI de nacionalidade gambiana e que responde pelo nome de Jafra Sila, conta que foi encontrado em Mocuba no dia 29 de Dezembro de 2022, por possuir documentos de estadia e identificação fora de prazo.
Jafra, conta que o seu passaporte expirou e já terá incitado diligências para a obtenção de um novo, através dos seus filhos e enquanto aguardava pelo documento, foi recolhido pelos serviços migratórios.
O Gambiano comerciante de profissão, vende sapatos usados em Mocuba e peca por também não ter renovado o DIRE.
“Tenho filhos aqui. Casei aqui, por isso não tenciono voltar a Gâmbia, por quando sair meu filho, minha mulher, todos estão aqui, se eu for, quem vai cuidar deles”, indagou-se Jafra.
Okeke Lawrence, de nacionalidade nigeriana, também retido pelo SENAMI, conta que entrou no país em Julho de 2022 a convite de seu amigo enquanto estava no Malawi, cujo objectivo é fazer negócio no distrito de Guruè.
Além dos trabalhos de fiscalização migratória, o SENAMI na Zambézia, congratula a acção iniciada há duas semanas visando a captação de dados e tratamento de passaportes, onde cerca de 35 cidadãos aderem ao processo diariamente, satisfazendo as metas da instituição e reduz simultaneamente a imigração ilegal, concretamente no distrito de Milange.
“Depois do distrito de Milange iremos alocar uma equipa de trabalho similar em outros distritos para dar continuidade com a actividade”.
O SENAMI destaca o posto de travessia de Meloza, visto que o do distrito de Chire não está operacional por conta das chuvas que se fazem sentir naquela região.
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