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Restaurante em Maputo é acusado de discriminar mulher com deficiência — Jovens exigem acção

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jovens moçambicanos pela igualdade de direitos, contra a discriminação e violência contra pessoas com deficiência.

“A verdadeira igualdade não se mede pelo que conseguimos, mas pelo respeito que damos a todos, independentemente das suas diferenças.”

Maputo, Moçambique — A Associação Moçambicana de Jovens pela Igualdade de Género e Educação (AMJIGE) emitiu um comunicado oficial repudiando o recente incidente de discriminação ocorrido em um restaurante na cidade de Maputo. O episódio, amplamente compartilhado nas redes sociais, expôs a realidade alarmante da exclusão e violência contra pessoas com deficiência no país.

O vídeo que circula nas plataformas digitais mostra uma mulher, aparentemente jovem e com deficiência, sendo barrada na entrada de um evento no qual havia adquirido ingresso. Os funcionários do restaurante, segundo a denúncia, informaram à senhora que foram orientados pela gestão do estabelecimento a impedir sua entrada devido à sua deficiência, sem apresentar nenhuma justificativa válida ou sensível à situação.

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A AMJIGE, em sua nota, expressou indignação e classificou a ação como uma clara violação dos direitos humanos, um reflexo da exclusão sistemática de pessoas com deficiência e uma afronta ao princípio da igualdade de direitos. Para a associação, o episódio reforça a necessidade urgente de medidas concretas para a eliminação de atitudes discriminatórias em espaços públicos e privados.

“A discriminação contra as pessoas com deficiência, especialmente contra mulheres e jovens, é um problema social que precisa ser combatido com urgência. O que aconteceu nesse restaurante não é apenas um erro isolado, mas sim um reflexo de uma cultura de exclusão que ainda persiste em nossa sociedade”, afirmou um porta-voz da AMJIGE.

O incidente também gerou uma onda de indignação nas redes sociais, onde muitos internautas exigem uma investigação rigorosa do caso e responsabilização dos responsáveis pela atitude discriminatória. A comunidade ressalta a necessidade de políticas públicas que garantam a inclusão social e o respeito aos direitos de todas as pessoas, independentemente de suas condições físicas ou sociais.

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Chamada à acção e sensibilização

A AMJIGE apelou para que o restaurante envolvido se manifeste publicamente e se comprometa a adoptar medidas para garantir a acessibilidade e a inclusão em seus eventos. A associação também pediu que a gestão do estabelecimento implemente campanhas de sensibilização e treinamentos para todos os funcionários, para erradicar atitudes discriminatórias e promover um ambiente inclusivo para todos.

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“A sensibilização, a educação e o treinamento são ferramentas fundamentais para mudar atitudes e garantir que a igualdade de direitos seja realmente uma realidade para todos os cidadãos, incluindo as pessoas com deficiência”, concluiu a AMJIGE.

A luta pela igualdade e contra a discriminação permanece como uma prioridade para a sociedade moçambicana, e este incidente reforça a urgência de se tomar medidas que assegurem que todos, independentemente de sua condição, tenham o direito de participar plenamente da sociedade sem medo de exclusão ou violência.

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