Um documento na posse do Jornal Visão Moçambique, aponta para que a Comissão Provincial de Eleições da cidade de Maputo submeteu uma carta dando indicações claras de que tem mais cópias de editais que as originais, o que não procede para o apuramento distrital e daí resulta a reclamação da oposição, que diz ter ganho o escrutínio com maioria absoluta.
Ao se pode constatar, os originais, foram extraviados e a dúvida permanece. Afinal, quem engendrou este trabalho e qual era o objectivo principal?
Se a RENAMO tem editais originais, como obteve os mesmos?
A situação que você descreve é bastante delicada e levanta questões importantes sobre a integridade do processo eleitoral na cidade de Maputo. A perda ou extravio dos originais dos editais pela Comissão Provincial de Eleições é um problema sério, pois compromete a transparência e a confiança no resultado do escrutínio.
A reclamação da oposição, neste caso, a RENAMO, que alega ter ganho o escrutínio com maioria absoluta, levanta dúvidas legítimas sobre a validade do processo eleitoral. A informação contida no documento em posse do Jornal Visão Moçambique é crucial para esclarecer as circunstâncias do desaparecimento dos originais e as implicações disso no apuramento distrital.
Quanto à obtenção dos editais originais pela RENAMO, essa é uma questão que precisa ser investigada de maneira aprofundada. Seria interessante questionar se a RENAMO recebeu esses documentos de fontes legítimas ou se obteve cópias de maneira independente para contestar a versão da Comissão Provincial de Eleições.
A situação destaca a importância da transparência e da responsabilidade por parte das instituições envolvidas nas eleições. Se confirmado que houve irregularidades na gestão dos documentos eleitorais, isso poderia ter sérias consequências para a legitimidade do processo democrático na cidade de Maputo.
Na minha análise opinativa, é crucial que as autoridades competentes conduzam uma investigação imparcial e transparente para esclarecer essas questões e restaurar a confiança da população no sistema eleitoral. A falta de transparência em processos eleitorais pode minar a democracia e criar um ambiente propício para conflitos políticos.

ESPAÇO DE OPINIÃO!
AFINAL SEMPRE ESTIVEMOS CERTOS: O DOM #MATSINHE DEVE SER PRESO
Recebi de um grupo do #WhatsApp a foto desse documento, em que a Comissão de Eleições da Cidade de #Maputo, envia para a CNE as actas e editais que estavam em sua posse.
Como vocês sabem, o Apuramento Intermédio ( que é feito pelas Comissões Distritais de Eleições) e Provincial ( que é feito pelas Províncias, Cidade e Província de Maputo), faz-se com base em actas e editais originais. Isso é resulta não só da lei, mas também de uma Deliberação da própria #CNE aprovada em Setembro deste ano.
Sucede que os Editais originais (porque dão uma clara vitória à #RENAMO), não existem; isto é foram extraviados. E porque os gatunos estão aflitos por conta dos prazos, não lhes restava mais nada que enviar à CNE uma parte das actas e editais originais e outra parte cópias. Tal como dissemos, eles não têm as actas e os editais originais.
Ora, uma vez que já está comprovado com base nesse documento, que parte do apuramento na cidade de Maputo, foi feito com base em cópias, a pergunta que não se cala é: com que editais o Dom Matsinhe fez o Apuramento Geral para anunciar a FRELIMO como vencedora?
Lembram-se do texto que publiquei ontem com o título “TUDO SOBRE #KAMUBUKWANA. … PARTE I”? É que quando eles se aperceberam que com base nos editais estavam a perder no apuramento intermédio, suspenderam e no dia seguinte, já tinham novos editais e desta vez eram as cópias preenchidas com caneta azul.
As cópias de que esse documento faz alusão, são as fabricadas debaixo das mangueiras, porque a CNE não tem e nem pode ter cópias, mas originais; quem tem cópias são os partidos políticos.
Aqui as coisas ficam claras: que a RENAMO venceu as eleições. E a desorganização da CNE de ladrões, não lhe pode prejudicar. Por isso, vão desde já os meus parabéns ao Eng Venâncio Mondlane, futuro Presidente do Município de Maputo.
By Dinis Tivane
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