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SASOL prevê redução do volume de importações de gás doméstico

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A partir de 2024, a produção do gás de cozinha, a ser feita, pela petroquímica Sasol, no distrito de Inhassoro, na província de Inhambane, vai reduzir em 60% o volume de importações deste tipo de combustível.

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A previsão de produção de pouco mais de 30 mil toneladas de gás por ano, que deverão, segundo a SASOL, suprir parte da demanda do mercado. Este desenvolvimento também vai impulsionar a massificação do uso de gás de cozinha que se pretende alcançar.

O Jornal Visão Moçambique procurou ouvir a reacção do Presidente da Associação dos Revendedores dos Combustíveis (ARCOMOC) Nelson Mavimbe.

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Mavimbe, explicou que a refinaria vai ser um ganho para o país, se efectivamente, a tal produção, for traduzida pela redução do custo de aquisição deste combustível para o consumidor final. O interlocutor, referiu também que a acção “vai claramente reduzir significativamente a dependência, pelo exterior, deste produto, mas é preciso repensar-se como o mesmo poderá ser abastecido às cidades capitais, onde temos terminais de enchimento, para posterior embalar nas botijas”.

O dirigente da ARCOMOC, avança que a produção ao nível local traz uma grande valia para o país, “porém o que nos Inquieta é perceber como a logística e transporte com toda segurança necessária vai ser feita até às capitais provinciais, pois, é do conhecimento de todos nós que a nossa estrada EN1 não reúne condições favoráveis e seguras para movimentar mais de uma centena de camiões cisternas que se espera ser necessário, se for o caso, para transportar este produto ao nível do país todo”.

Mavimbe diz ainda, “É preciso perceber que não temos igualmente as condições ferroviárias e muito menos marítima a partir de Temane para os restantes pontos do país, de modo que esteja assegurado a sustentabilidade deste grandioso empreendimento há anos esperado”.

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“Acreditamos nós que já é uma realidade a refinaria do GPL — Gás de Petróleo Liquefeito ou simplesmente Gás de Cozinha, que visa garantir a produção desta fonte energética e se espera que entre em funcionamento em 2024, prevendo-se cerca de 30 mil toneladas por ano, mas como este produto vai chegar às cidades portuárias? Nomeadamente, Maputo, Beira e Nacala”, indaga a fonte, acrescentando que a questão deve merecer uma especial atenção, pois segundo narra, corre-se o risco do Gás produzido localmente custar, mais caro que o Gás importado.

Outra questão com que se debate o mercado moçambicano, tem a ver com a capacidade de armazenamento de produtos petrolíferos, pois na percepção da nossa fonte, que o país não seja um dia alvo duma crise similar, a que tem vindo assolar à África do Sul, dado o crescimento acentuado do parque automóvel, parque industrial, bem como o número de consumidores.

“Deve se reflectir ainda no Investimento em infraestrutura, melhorar as infraestruturas do país, estradas, portos e sistemas de distribuição de combustíveis, pode ajudar a garantir um abastecimento mais eficiente, estável e segura”. Reforçou o Presidente desta Agremiação Nelson Mavimbe.

Refira-se que a informação sobre a produção local do gás de cozinha, foi prestada recentemente pelo ministro dos Recursos Minerais e Energia, Carlos Zacarias, durante uma visita efectuada às instalações da SASOL, onde está a ser implantada a futura fábrica de processamento deste hidrocarboneto em Temane.

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