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SERNIC desmantela fabriqueta clandestina de sumo em Manica
O Serviço Nacional de Investigação Criminal, (SERNIC), desmantelou esta semana, uma fabriqueta clandestina, que pirateava sumo numa residência no distrito de Manica, província do mesmo nome.
A propriedade usada para o fabrico clandestino do sumo pertence a um Zimbabweano de 51 anos, que operava há mais de um ano, colocando os produtos a venda através do mercado negro em Manica.
Para além da província de proveniência do produto, presume-se que aquele Zimbabweano distribuía o sumo nas províncias de Sofala e Tete.
O sumo de marca Mazoe, era vendido por jovens usando carrinhas de mão, que circulavam por diversas ruas da cidade de Chimoio, chamando atenção de qualquer transeunte que cruzasse com os vendedores, primeiro pelos sabores e sendo algo para refrescar a garganta, segundo pelo preço acessível, que se anunciava ser uma promoção e que o produto era proveniente do Zimbabué.
O iniciado, agora nas mãos da corporação, confessa o crime que pesa sobre si e com detalhes conta como era o processo de fabrico do sumo Mazoe.
“Eu faço este sumo há um ano, compro sumo original em Zimbabwe e quando chego, faço produção com algumas misturas, com alguns produtos e sai sumo e uso a mesma marca de Mazoe”.
O Porta-voz do Serviço Nacional de Investigação Criminal, em Manica, Paulo Candieiro, indicou há linhas operativas no terreno que tem em vista localizar os mercados e estabelecimentos comercias onde o produto é vendido para retirar do mercado.
“O SERNIC tomou conhecimento da existência de uma fabriqueta clandestina, que se dedicava a produção de sumo. Activamos nossas linhas operativas, que culminaram com a detenção do indivíduo e o desmantelamento da referida fábrica” disse o porta-voz.
Refira-se que o proprietário da suposta fabriqueta, era no bairro conhecido como professor de Inglês numa escola privada local. O distrito de Manica, faz limite com a vizinha República do Zimbabwe, através da fronteira de Machipanda, o que facilitava o processo de compra da matéria-prima que alimentava a fábrica clandestina de Mazoe.
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