Suposta greve pode novamente atrapalhar a agenda laboral da próxima semana

Com o calor das emoções a invadir os corações dos moçambicanos, tudo por conta do elevado custo de vida e as promessas salariais não cumpridas, a Pérola do Índico pode entrar em colapso a qualquer momento.

Como é habitual as redes de telefonia móvel que dão liberdade aos cidadãos de exercer seu poder com mensagens de apelo a greves e manifestações, poderão sofrer apagão a partir da tarde de Domingo para dar cobro a possível escaramuça, que pelos comentários, será à escala nacional.

Contudo, embora a greve e manifestações são um meio do exercício das liberdades Constitucionalmente consagrados, pode não ser a melhor via, pois, em Moçambique, os princípios legislativos são agredidos por quem devia garantí-los. O esgotamento social, pode conhecer seu extremo nos primeiros dias do oitavo mês do ano 2022, tudo agravado pelo anúncio da aprovação de uma nova tarifa do transporte semi-colectivo de passageiros inter-urbano na capital do país, o que também poderá concorrer para que outros sectores comecem a especular ou mesmo colocar em prática novos preços de produtos da primeira necessidade.

O Jornal Visão Moçambique, no uso do seu poder de órgão de comunicação social e assente no papel que desempenha nesta sociedade, para que se evite o mal que se prolonga há mais de uma década com mortes provocadas por mãos e mentes humanas, apela a não aderência às escaramuças no referido 1º de Agosto. Ademais apelamos que se alguém tentar entrar na manifestação que não sejam usadas ou instrumentalizadas crianças e dependentes, pois estes constituem esperança para um Moçambique futuro e próspero.

Há espaço para greve, há razão para tal, mas que através de diversos grupos sociais e organizados, partidos políticos, oposição política e outros interessados na causa popular o façam, para que não seja assistido um massacre outrora assistido a 16 de Junho do ano longínquo da década 80.

PORQUE NÃO IR PELA VIA DA GREVE OU MANIFESTAÇÕES NUM PAÍS SEMI-DEMOCRÁTICO E SEMI-LIBERDADE?

PORQUE NÃO IR PELA VIA DA GREVE OU MANIFESTAÇÕES NUM PAÍS SEMI-DEMOCRÁTICO