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ÚLTIMA HORA: Chongoene Paralisado — Negócios Formais e Informais Encerrados, Estradas Bloqueadas

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Cena em Chongoene com veículos parados e residentes a manifestar, bloqueando as vias e exigindo uma reunião urgente do governo local para evitar vandalismo no Aeroporto Local e nas escolas.

Informações fidedignas vindas do Distrito de Chongoene, na província de Gaza, zona Sul de Moçambique, apontam para uma situação crítica que assola a região, na qual os moradores bloquearam ontem as estradas principais, incluindo a 221. Segundo os relatos no local, estes cidadãos encontram-se à espera do governo local, que anteriormente se comprometeu a realizar uma reunião para tratar dos problemas que vêm a perturbar a vida quotidiana da comunidade.

Os habitantes de Chongoene afirmam que a sua insatisfação advém da falta de resposta dos dirigentes, os quais têm sido considerados ausentes ou indiferentes face às urgentes reivindicações da população. De acordo com as informações prestadas pelos próprios moradores, se os dirigentes não se fizerem presentes no local e não apresentarem detalhes concretos para solucionar as questões levantadas, o Aeroporto Local, que é um dos pontos estratégicos do distrito, será vandalizado e destruído, assim como as escolas e outras infraestruturas essenciais à educação e à formação dos jovens.

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Na comunidade de Nhancutse, o sentimento é de extrema preocupação. Os residentes manifestaram que, se as suas legítimas reivindicações não forem atendidas com a devida celeridade e de forma consciente, o que hoje se vê poderá transformar-se num cenário desolador nos próximos tempos, chegando ao ponto de “virar pó”. Este alerta reflete não só o descontentamento generalizado, mas também o medo de que a falta de ação dos responsáveis possa levar a um colapso total da ordem e dos serviços básicos na região.

A mobilização dos munícipes, que decidiu bloquear as estradas, revela uma resposta firme e determinada face à aparente inação das autoridades locais. Segundo depoimentos recolhidos no local, a população exige uma intervenção imediata que não se limite a promessas, mas que se traduza em ações concretas, capazes de reanimar os negócios formais e informais que têm vindo a ser prejudicados. O encerramento dos estabelecimentos comerciais, tanto do sector formal como do informal, é um reflexo directo da insatisfação e do sentimento de abandono que paira sobre a comunidade.

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Adicionalmente, a tensão cresce com a possibilidade de que, a curto prazo, as infraestruturas críticas — nomeadamente o Aeroporto Local e as escolas — possam ser alvo de actos de vandalismo, se não forem implementadas medidas de segurança e de reparação urgentes. Os moradores, ao manifestarem o seu desagrado, destacam que a destruição destes bens poderá ter consequências irreparáveis para o desenvolvimento local, comprometendo não só a mobilidade e o acesso a serviços essenciais, mas também a formação e o futuro das crianças e jovens que dependem destas instituições.

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