Decorreu no último sábado(18), a Assembleia Geral Extraordinária da União Nacional de Estudantes (UNE), para eleição de novos órgãos sociais para os próximos cinco anos.
A sessão contou com a participação de Emília Chambal, Presidente do Conselho Nacional da Juventude (CNJ), Presidente cessante da Mesa da Assembleia da UNE, António Taúla, Membros Fundadores da UNE e outros membros da agremiação.
Sob o lema “A UNE pode fazer melhor e fazer com todos”, Gimésio Cândido, cabeça de lista eleita, disse durante a apresentação do seu manifesto, que “Olhamos para a educação não como um fim em si, mas como um meio. Um meio para se atingir uma sociedade em constante desenvolvimento e melhoria, constituída por pessoas cada vez mais capazes nos seus empregos, nas suas vidas e, por fim, capazes de fazerem parte da evolução da nossa sociedade e democracia. É por isto que, à partida, a UNE deve ir para além da Educação, fazendo da sua prioridade a globalidade do seu contexto social.”
O cabeça de lista disse ainda que “a UNE deve ser estrutura que assegura aos/às estudantes tudo o que eles possam precisar para se formarem cidadãos e agarrarem o futuro, lhes apresenta soluções e lhes oferece oportunidades. E mais do que isto, se responsabiliza por mobilizar os parceiros certos para esta tarefa e apresentar soluções para o macerado emergente de inovação e tecnológico, sem esperar que nos digam que é a nossa vez.”, prometeu. Gimésio
A Presidente do CNJ, Emília Chambal, que procedeu o discurso de abertura da sessão, considerou o evento como momento de “demonstração da unidade e coesão” entre irmãos e membros da UNE.
Chambal, exaltando a intervenção da UNE na sociedade estudantil, afirmou que, “mais do que tudo, a Assembleia Geral deve ser vista como espaço de confirmação da democracia interna, sustentada na Justiça, Transparência e Liberdade”.
Embora satisfeita pelas qualidades da UNE, a Presidente do CNJ advertiu que a UNE não deve ser propriedade de alguém. E disse mais, “a Assembleia Geral é uma reunião oficial e obrigatória que deve acontecer de forma sistemática com o conhecimento de todos os membros, e não é o momento de lavagem de roupa suja nem espaço de desfile de egos, vaidades e orgulhos, onde a belo-prazer cada um apresenta-se como artista. Por isso, vamos todos aprender que na legislação Moçambicana, toda a organização legalmente constituída, deve comunicar a sua Assembleia através do órgão de comunicação de maior circulação no país e isso deve ser cultura. Sejam exemplo de boas práticas de gestão que aprendem nas vossas escolas e universidades”, disse Emília Chambal .
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