14 de setembro de 2024

UniPúnguè no caminho da inclusão digital das raparigas em Chimoio

Mais de sessenta raparigas provenientes de todas as províncias do país, e duas angolanas, então ser capacitadas, em matéria de uso das tecnologias de comunicação e informação, na cidade de Chimoio, província central de Moçambique, de vinte três a vinte nove do corrente mês.

A formação das meninas está ser implementada em Moçambique, pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, através da Universidade Púnguè, em Chimoio, em parceria com Comissão Económica para África, das Nações Unidas.

A capacitação das raparigas está inserida no programa denominado “Meninas africanas, conectadas” que visa dotar as mulheres, sobretudo as meninas, de ferramentas de uso das TIC, e inserir as mesmas no contexto actual, no que tange ao domínio de uso das ferramentas digitais e ajudar as comunidades onde estão inseridas.

Falando na abertura do acampamento de oito dias, o Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Daniel Nivagara, disse que a formação das meninas, enquadra-se nos objectivos do desenvolvimento sustentável das Nações Unidas, e falou da importância de formar as raparigas, no uso das tecnologias, tendo avançado que, constituí uma estratégica para a integração desta camada social, no mundo digital.

Nivagara, disse ainda que a capacitação das meninas em matérias de uso das TIC, irá proporcionar maior competências e habilidades, no alcance e na adopção das ciências, enquanto a tecnologia desempenha um papel fundamental no desenvolvimento das sociedades.

Elsa Elísio, proveniente de Cabo Delgado
Elsa Elísio, proveniente de Cabo Delgado

Elsa Elísio, de vinte um anos, proveniente da província de Cabo Delgado, distrito de Pemba, em entrevista ao Jornal Visão Moçambique, disse que muitas raparigas na sua província não tem acesso à internet, dai que espera do acampamento ter mais conhecimento em matéria de uso das TIC.

Elsa, tenciona levar para Cabo Delgado, habilidades no uso da internet, para transmitir a outras mulheres, daquele ponto do país.

Por seu turno, Cacilda Francisco, proveniente da província de Inhambane, disse que espera colher mais conhecimentos no uso da tecnologia, tendo exortado as raparigas a se distanciar das uniões prematuras, para garantir um futuro melhor, não só para elas como também para as famílias e as comunidades.

Aura De Almeida proveniente de Angola
Aura De Almeida, proveniente de Angola.

Já, Aura De Almeida, uma das jovens angolanas presentes no acampamento, disse esperar obter mais experiência no uso de tecnologias e ciências de comunicação e informação. Durante os cerca de oito dias de participação do acampamento, que servem capacitar as raparigas, ela conta que irá ter mais habilidades em matérias das TIC, e, será transmissora para mais meninas em Angola.

Entretanto, na mesma ocasião, o director da Comissão Económica para África, das Nações Unidas, Mactar Seck, referiu que com a capacitação pretende-se encontrar um caminho de inclusão da rapariga no uso das tecnologias, no continente africano, dai que as Nações Unidas irão continuar a implementar as iniciativas junto dos estabelecimentos de ensino e governo, para conectar as mulheres ao mundo da tecnologia.

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